Em 16 de julho, de 1852, parte da expedição chega para fundar a Colônia de Santa Teresa, atual Imperatriz
Os exploradores tiveram muitas dificuldades para atravessar as perigosas cachoeiras de Capitariquara, Itaboca, Canal do Inferno, Mãe Maria, entre tantas outras, até alcançarem o velho presídio. Somente no dia 16 de julho, de 1852, sob a liderança de Frei

No dia 26 de junho de 1849, por determinação do presidente da Província do Grão-Pará, Jerônimo Francisco Coelho, começava no porto de Belém expedição denominada "Tocantins Superior". Tinha como objetivo restaurar um velho presídio erigido em 1802, na confluência do Tocantins com o Araguaia.

A finalidade era também de se instalar uma povoação para dar suporte às embarcações, com cargas e mercadorias, que eram negociadas pelos comerciantes dos estados do Pará e Goiás, na rota tocantina entre Belém (PA) e Pedro Afonso (GO), no denominado Alto Tocantins. Exploradora e colonizadora,  expedição era composta de uma flotilha de 11 pequenas embarcações, com 92 pessoas pertencentes ao presídio militar, familiares, além de trabalhadores contratados como remadores.
Para chefiar a expedição, Jerônimo Francisco Coelho nomeou o Tenente Coronel João Roberto Ayres Carneiro e como comandante da futura Colônia, o Tenente do 4º Batalhão de Caçadores, Constâncio Dias Martins. Como missionário e capelão do Presídio, o religioso carmelita Frei Manoel Procópio do Coração de Maria.
Os registros históricos da Typografia Santos & Filho, de Belém (1849) revelam que a expedição trazia abundante munição, armamento, ferramentas, objetos de serviço agrícola e alimentação básica, uma vez que havia animais silvestres em abundância, assim como peixes de todas as espécies no rio Tocantins.  (Domingos Cezar)