Uma conquista, principalmente quando levado em consideração o fato de o grupo ser originado da periferia de Imperatriz e ter a falta de recursos como o principal obstáculo. Vencer todas as barreiras que surgiram em mais de uma década e meia e hoje poder anunciar as primeiras dez faixas gravadas e reunidas em um CD é uma vitória para o batalhão de bumba meu boi que nasceu em apresentações juninas na catequese da igrejinha do bairro Santa Inês.
Cada passo desde a fundação contribuiu com este capítulo inédito na história do Boi Bem Querer, que hoje e desde alguns anos não balança o público apenas nos limites de Imperatriz, mas vai além, em cidades vizinhas, e até mostra a cara no território mais disputado no Maranhão por equipes de bumba meu boi, a capital São Luís.
Nesta página das linhas que já foram escritas sobre o Boi Bem Querer até hoje, a homenagem ao empenho de cada integrante, daqueles que estão desde o início, aos que passaram pouco tempo, aos que chegaram há pouco tempo e àqueles que hoje formam a equipe e usam a união para ritmar o balanço do folclore maranhense, principalmente nas ‘bandas’ de cá do estado.
Para o coordenador Nildo Lima, cada novo desafio foi muito importante para que o grupo conseguisse chegar a essa conquista. “Cada temporada foi muito importante ao longo desses 17 anos. Agora estamos aguardando com muita expectativa o lançamento desse CD”, comentou Nildo Lima, acrescentando a alegria vivida por ele, coordenador do grupo, pelos integrantes e amigos que acompanham a caminhada desde o início.
O pré-lançamento será no dia 12 de junho, Dia dos Namorados e véspera do dia de Santo Antônio, o santo casamenteiro. A união do 52 componentes, entre brincantes e os músicos que formam a orquestra, é um casamento duradouro e com bons frutos, como o CD com faixas, entre elas a regravação de Bela Imperoza, letra que fala sobre Imperatriz, “a cidade que tanto amamos”, comenta Nildo Lima. (Hemerson Pinto)
Publicado em Cidade na Edição Nº 15320
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