Dema de Oliveira
Um grupo de mulheres fez, no início da noite dessa sexta-feira (3), um ato em frente à sede da Delegacia de Polícia Civil, no Centro de Imperatriz, contra o machismo, a “cultura do estupro” e em defesa dos direitos das mulheres.
Lembrando o caso do estupro coletivo de uma adolescente no Rio de Janeiro, elas exibiam cartazes com mensagens, como “Por todas elas, eu luto pelo fim da cultura do estupro” e “Bonita é a mulher que luta”.
Mais de 30 homens, juntos, teriam estuprado coletivamente uma menina de 16 anos no Rio de Janeiro. Como se não bastasse, um vídeo que mostra a vítima desacordada foi gravado por eles e divulgado nas redes sociais. O crime e a forma como foi divulgado pelos próprios estupradores geraram revolta e mais de 800 denúncias foram feitas ao Ministério Público do Rio e manifestações em todo o Brasil. Em Imperatriz não foi diferente.
“Diante disso, não vamos nos calar”, disse a professora Conceição Amorim, que usou um carro de som para passar a mensagem às pessoas.
Conceição Amorim criticou o fato de a Delegacia da Mulher estar fechada no momento em que as manifestantes chegaram em frente ao sistema de segurança de Imperatriz. “A Delegacia da Mulher deveria estar aberta para nos receber. Infelizmente, ainda tão cedo e já está fechada”, disse.
O delegado Eduardo Galvão ainda se encontrava em seu gabinete, mas não desceu para falar com as manifestantes, até porque esse não é um caso de investigação da Polícia Civil de Imperatriz.
Do Complexo Policial da rua Sousa Lima, o grupo de manifestantes foi para a Praça de Fátima, onde também protestou e teve adesão de outras mulheres.
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