Hemerson Pinto
Iniciada no último dia 30, terça-feira, a greve dos bancários no Maranhão chega ao terceiro dia com a mesma estratégia: realizar manifestações em frente a agências bancárias privadas, como aconteceu em Imperatriz na manhã dessa quarta-feira, segundo dia de paralisação.
Grevistas tomaram a entrada do Bradesco, agência Centro, da Avenida Getúlio Vargas. Entre 10h e meio dia, os manifestantes usaram um carro de som para fazer os discursos serem ouvidos por quem passava na avenida e aproveitaram para distribuir material impresso que explica os motivos da greve por tempo indeterminado.
Em todo o estado, a categoria aderiu à greve nacional dos bancários, que reivindica, dentre outros pontos, reajuste salarial de 35%, reposição das perdas salariais, contratação de mais bancários, fim das demissões imotivadas e isonomia. No ano passado, os bancários do Estado ficaram em greve por 26 dias.
Em Imperatriz, a luta também é pela obediência à Lei das Filas, descumprida na maioria das agências, onde os clientes chegam a passar horas e horas à espera de atendimento, enquanto a lei municipal determina que o atendimento aconteça no tempo máximo de 30 minutos.
Segundo o diretor regional do Sindicato dos Bancários do Maranhão, Cássio Valdenor, 12 agências de bancos públicos em Imperatriz estão com as atividades paralisadas. São cerca de 300 funcionários do Banco do Nordeste, Banco do Brasil, Banco da Amazônia e Caixa Econômica Federal. A expectativa é que nas próximas horas os bancos privados também fechem as portas em adesão à greve.
Para esta quinta-feira está prevista manifestação em frente à agência do Banco Itaú, no cruzamento da Avenida Getúlio Vargas com a Rua Maranhão, centro de Imperatriz.
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