Hemerson Pinto
A informação foi repassada na manhã de ontem pelo advogado da Associação de Cabos e Soldados de Imperatriz, Daniel Souza, após discurso realizado a um grupo de militares da PM e do Corpo de Bombeiros, em frente ao 3º Batalhão da Polícia Militar. A decisão deveria acontecer durante reunião marcada para o final da tarde.
O objetivo da criação do Comando de Greve local, segundo o advogado, não é dividir os grevistas, mas organizar um outro comando capaz de reforçar o Comando de Greve da capital São Luís. Os próximos dois dias podem ser decisivos para os militares, que lutam por reajuste de salário e melhoria nas condições de trabalho.
“Entendo que nesse momento Imperatriz tem que organizar um comando de greve com autonomia para discutir e liderar um movimento com propostas que possam tanto salvar o movimento quanto as lideranças da greve. Não é dividir, é formatar um comando para fortalecer o de São Luís. Seria um comando com autonomia para sentar junto ao comando de São Luís e deliberar sobre o movimento”, declara Daniel Souza, afirmando que o presidente da Associação de Cabos e Soldados de Imperatriz teria conseguido chegar à mesa de negociações apenas no quarto dia de greve.
A proposta começou a ser discutida logo após a participação do advogado no encontro, realizado após a celebração de uma missa. No mesmo instante, receberam a notícia sobre o deslocamento de um deputado do estado do Tocantins, militar, com experiência em lutas de militares pelos direitos da categoria. A análise da criação do Comando de Greve de Imperatriz foi deixada para a reunião do final da tarde.
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