Geovana Carvalho
Jorge e Mateus, Fernando e Sorocaba, Zé Ramalho, Leva Nós e Paula Fernandes são alguns dos nomes que se apresentaram este ano em Imperatriz. Desde a preparação até a realização dos espetáculos, milhares de reais movimentam a economia local.
Há 12 anos produzindo shows, Olímpio Marinho (Guri) fala dos benefícios econômicos trazidos pelos shows à cidade. “Restaurantes, bares, lojas, hotéis, vendedores de cachorro-quente, mototaxistas, taxistas, seguranças todos são beneficiados de forma direta com a realização de shows”. Perguntado sobre os valores que a cada evento “saem” da cidade e se essa saída prejudica de alguma maneira a economia local, o produtor é direto na resposta: “Dinheiro circula. Se uma banda leva dinheiro, outra traz... os shows movimentam o comércio; são quinhentas pessoas beneficiadas diretamente... os shows trazem dinheiro para a cidade. Hoje em Imperatriz em torno de 20% do público é de [pessoas] de outras cidades”.
Segundo Guri, a produção de um show é cara, por vezes há prejuízo para quem produz: “Já teve artista que a gente pensava que seria um estouro na venda de ingressos e não foi, e outros que não esperávamos [tantas vendas] e venderam muito”.
Olímpio Marinho ou Guri, como prefere ser chamado, diz que são muitas as dificuldades enfrentadas para realizar-se um evento. Em Imperatriz, segundo ele, a maior dificuldade está em conseguir uma “casa” para os shows de maior porte. São poucos os espaços disponíveis que comportam um grande público.
No próximo dia 23, será a vez de Zezé di Camargo e Luciano se apresentarem na cidade, no Parque de Exposições Lourenço Vieira da Silva. A dupla sertaneja comemora 20 anos de estrada e o público estimado para o show é de 8 mil pessoas. Até o final do ano, estão previstos shows de Chiclete com Banana, César Menotti e Fabiano, Aviões do Forró e Forró do Muído.
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