A solenidade de inauguração de dois galpões de materiais recicláveis, situado na Avenida Cacauzinho, no Recanto Universitário, aconteceu quinta-feira (21). O evento foi realizado pela Associação dos Catadores de Materiais Recicláveis de Imperatriz (Ascamari).
A entidade visa ampliar o grupo de trabalhadores nos galpões que funcionarão como uma espécie de central de triagem dos resíduos recolhidos pelos catadores. Para isso, lembra o tesoureiro da Ascamari, José Ferreira Lima, é necessário conseguir mais materiais para ampliar essa oferta de mão de obra.
Ele solicita a colaboração de empresários e do poder público para que destinem mais materiais recicláveis para a central de triagem inaugurada na Avenida Cacauzinho, no Recanto Universitário.
“Nós começamos essa entidade sem nenhuma estrutura, mas hoje podemos dizer que avançamos muito com a inauguração desses dois galpões que servirão para triagem dos resíduos destinados para reciclagens”, disse ele, que considera uma grande vitória para a categoria a implantação desses dois galpões, resultado do apoio da prefeitura e da câmara de vereadores de Imperatriz.
José Ferreira também agradeceu o apoio da Fundação Banco do Brasil que viabilizou linha de financiamento para construção desses dois galpões, imprescindíveis para melhoria das condições de trabalho dos catadores e a conservação do meio ambiente.
“Temos agradecido ainda o Ministério Público do Maranhão (MP-MA) na pessoa do promotor de Meio Ambiente, Jadilson Cirqueira, que viabilizou recursos financeiros para implementação do projeto de construção desses dois galpões de triagens”, disse ele.
A presidente do Conselho Municipal de Meio Ambiente (Commam), Ivanice Cândido Falcão, enfatiza que a inauguração desses dois galpões representa um grande passo para a cidade de Imperatriz, fortalecendo o processo de coleta seletiva, a preservação do meio ambiente e a conscientização ambiental da população.
“Essa obra é um marco histórico para nossa cidade e demonstra o compromisso da Ascamari, que também trabalha a conscientização da população, repartições e órgãos do poder público”, contou.
O bispo Dom Gilberto Pastana, da diocese de Imperatriz, lembrou que há muito tempo os catadores lutam pela vida, mas quando juntam-se ideias que transformam a vida, esse projeto acaba sendo consolidado. “Do lixo essas aproveitam o que é possível para serem reaproveitadas, gerando renda, consciência cidadão e dignidade para essas famílias”, reconhece.
Segundo ele, a igreja católica, por meio das Cáritas do Maranhão e da Diocese de Imperatriz, participa desde o início desse projeto, levando-o para os bairros de Imperatriz. “Temos que olhar para essas pessoas para que sejam cada vez mais integradas na sociedade e a partir delas essa sociedade fraterna e igualitária começa a ser construída”. (Gil Carvalho/ASCOM)
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