São quatro quadros com oito homenagens cada, feitas às gestões de 30 ex-presidentes da Câmara Municipal de Imperatriz. Quem visitou o Palácio Dorgival Pinheiro de Sousa na manhã de ontem ficou surpreso com ‘as novas caras’, em versões mais atualizadas, do ex-vereadores.
A reforma na galeria ‘Vereador Joaquim Paulo de Almeida’ foi idealizada após o resultado inesperado de um trabalho de limpeza, que segundo um funcionário da casa, acabou danificando parte das homenagens. Para corrigir, a Câmara encomendou a recuperação. Agora, até a foto do primeiro presidente da casa de leis, Urbano da Rocha Miranda, que ocupou a cadeira de 1948 a 1951, ganhou versão colorida. Apenas o espaço destinado ao ex-presidente José Lopes de Queiroz, 85 e 86, ficou sem foto.
O atual vereador João Silva, que foi presidente da Câmara durante cerca de seis meses no ano de 1996, ‘ganhou aparência mais jovial’, comentou uma das funcionárias do prédio. Adhemar Alves Freitas é o último presidente homenageado. O ex-vereador ganhou duas fotos: uma com atuação datada entre 2005 e 2007, e a segunda, de 2007 a 2008.
Pousando em homenagens à gestão de 83 a 84 e de 87 a 89, Edison Rosa Caldeira também aparece com dois espaços reservados na galeria. Segundo o ex-vereador, na época em que foi presidente, a Câmara de Vereadores viveu um dos momentos mais importantes da história de Imperatriz.
“Éramos 17 vereadores, uma câmara muito atuante, e foi quando iniciou um trabalho de ampliação de ruas, bairros, asfaltamento da cidade, complementação da parte de drenagem e esgoto. Um período de renovação. Exigiu dos vereadores uma visão mais ampla, de uma cidade maior”, lembra.
Edison Caldeira lembra que em sua gestão como presidente, a Câmara tinha oito vereadores no papel de oposição. “Todo projeto e requerimento empatava, eu quem ia decidir. Nos reunimos e, ao invés de formar grupo de governo e oposição, formamos um grupo para estudar os problemas de Imperatriz. Tínhamos vereadores interessados e competentes, que agiam de uma maneira fora da Câmara”, conta, lembrando que na época o chefe do Executivo era o ex-prefeito José de Ribamar Fiquene.
Atualmente Edison Caldeira exerce a função de secretário do Democratas e trabalha no gabinete do vereador Antônio José. “Nós procuramos um meio de fazer um trabalho partidário, que é fortalecer os nossos vereadores do partido, que são três”.
Um detalhe que também chamou atenção foi a escrita do nome do ex-presidente na legislatura de 1951 a 1955. Manoel Ribeiro Soares passou a ser chamado de Monoel, com a letra A trocada por O. (Hemerson Pinto)
Publicado em Cidade na Edição Nº 14786
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