Como irmãs, a cultura e a educação têm, desde seus objetivos gerais aos mais específicos, uma ligação onde as práticas de uma corroboram com o desenvolvimento da outra. Busca democratizar o acesso a diversos bens culturais, aproximando alunos das escolas públicas com os valores e atores da cultura. A Fundação Cultural de Imperatriz realiza o lançamento do ano III do projeto Nossa Arte nas Escolas.
O evento acontecerá nesta segunda-feira, 09, às 16h, no teatro Ferreira Gullar, e contará com a presença de diretores, professores e alunos das 20 escolas que receberão o projeto este ano. “A ideia é ir além da simples cerimônia de lançamento, através da socialização das experiências que já tivemos nos anos anteriores. Queremos estreitar ainda mais os laços do projeto com as escolas, preparando-as para aproveitar o máximo da programação e da estrutura que iremos trabalhar”, afirma Zeca Tocantins, coordenador do projeto.
Diretamente ligada à proposta do Nossa Arte nas Escolas, a Vara da Infância e Juventude, capitaneada pelo juiz Delvan Tavares, é um dos pilares do projeto. Através de intervenções educativas, o comissariado participa ativamente da atividade falando sobre o Estatuto da Criança e Adolescente. Segundo Lucena Filho, presidente da FCI, esta e outras parcerias são importantes para poder otimizar os resultados obtidos com a iniciativa: “No decorrer da execução do projeto, percebemos a necessidade de termos outros agentes que dialogassem com a nossa proposta e essa parceria com o judiciário fortaleceu e deu uma dimensão muito maior para o nosso trabalho”.
Além da Vara da Infância, o Nossa Arte nas Escolas tem a participação ativa da Secretaria Municipal de Educação. De acordo com Núbia Angela, coordenadora pedagógica do projeto, este ano haverá uma inovação na execução do projeto. “Temos uma proposta pedagógica interdisciplinar que levará o debate da cultura e dos direitos das crianças para dentro do conteúdo programáticos dos professores. Além da oficina de artes plásticas, preparamos um kit pedagógico multimídia que dará todo o suporte para as escolas fazerem da educação uma ferramenta da cultura e vice e versa”, explicou a coordenadora. (Assessoria)