A Fundação Cultural vai promover, em maio, a 1ª Mostra de Escultura de Imperatriz em homenagem ao artista plástico Acyole Bastos, falecido há mais de dez anos. O projeto sobre a Mostra permanente foi apresentado aos artistas plásticos Silvio Mattos, Kleysson Abreu e Tonneves durante reunião realizada na quarta-feira, 28, na Fundação Cultural.
O edital com as informações detalhadas sobre o evento está sendo elaborado e será publicado até o final da próxima semana. Enquanto o edital não é publicado, os três artistas se comprometeram em preparar suas participações na exposição que será realizada na Avenida Beira Rio, em espaço a céu aberto.
"Penso que até o início da próxima semana o edital já esteja circulando para que possamos fazer uma convocação para a cidade e através dela outros artistas possam participar", disse o produtor cultural Axel Brito, coordenador do projeto da Mostra de Escultura.
A proposta da Fundação Cultural, segundo adiantou Axel Brito, é transformar a Avenida Beira Rio em "Galeria a céu aberto", uma atração a mais para os turistas que visitarem um dos principais cartões-postais de Imperatriz.
Axel Brito adiantou que os artistas vão usar diversos materiais em suas obras como objetos elaborados em chapas de ferro, concreto e de produtos reciclados, situação que tornará o evento, ainda, mais interessante e marcante para a cidade. Outro ponto defendido por Brito é que a cidade vai poder ter maior percepção e valorização dos artistas por meio das respectivas obras, tanto para aqueles, ainda, pouco divulgados ou já com maior visibilidade.
"Essa ideia da Fundação Cultural é louvável de dar oportunidade para os artistas divulgarem seus trabalhos e se perpetuarem através deles e estamos aí muito empolgados com esse projeto e creio que será uma oportunidade ímpar", ressaltou o artista plástico Sílvio Mattos. Ele revelou que pretende fazer esculturas em ferro de nove milímetros e fibra.
Empresário do ramo moveleiro há oito anos, Kleysson Abreu retornou para a área das artes plásticas com grande entusiasmo. "Retornei há uns seis meses e, basicamente, quero usar concreto, ferro e outros materiais diversos, com durabilidade, para que as pessoas possam interagir com as obras", adiantou Kleysson, que tem como especialidade a pintura de óleo sobre telas.
"Agora é uma oportunidade de participar oferecendo para nossa cidade o nosso trabalho, homenageando segmentos profissionais como as coisas da nossa cultura. Então acho que este momento é importante para o presente e para o futuro porque quem não é visto não é lembrado", disse Tonneves.
Tonneves lembrou que Imperatriz tem um dos maiores salões do livro do Brasil, o Carnaval e outros segmentos das culturas populares têm crescido muito, assim como as festas juninas e a Mostra de Escultura vai dar um pontapé inicial para uma nova realidade cultural de Imperatriz.
O presidente da Fundação Cultural, José Carneiro Santos, Buzuca, disse que a Mostra de Escultura é um exemplo de que a gestão do prefeito Assis Ramos não está preocupada apenas com os grandes eventos como o Carnaval, São João e Réveillon. "A meta é incentivar a cultura de Imperatriz, regional e do Maranhão em todas as suas nuances". (João Rodrigues - Ascom)
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