Hemerson Pinto

Um grupo de trabalhadores de terceirizadas que prestam serviços à obra da fábrica da Suzano em Imperatriz paralisaram atividades no início da manhã de ontem. Por volta de 6h30, uma manifestação impediu a saída e a entrada de funcionários no canteiro de obras. O protesto envolvia questões salariais e alguns benefícios, como o atendimento médico por meio de plano de saúde, direito acordado em contrato.
O movimento foi pacífico e para garantir a ordem, a Polícia Militar foi acionada. Segundo o policial militar Lucas, do Grupo de Operações Especiais, a polícia não interfere em manifestações pacíficas, “por isso estamos aqui para preservar a ordem”, explicou. Ônibus que transportavam trabalhadores para assumirem o turno tiveram de voltar lotados para o Centro.
A imprensa foi impedida de ter acesso ao interior do canteiro de obras, onde os manifestantes realizaram o protesto. Mais tarde, em entrevista ao telejornal de um canal de TV de Imperatriz, o presidente do Sindicato da Construção Civil, Wanderson Moreira, informou que foi procurado pela direção das empresas.
“Conversamos com o pessoal da Suzano, eles falaram conosco que eles estão reivindicando melhores condições dos planos de saúde. Ouvidores da Suzano já haviam conversado com servidores. Orientamos a montarem uma comissão de negociação. No domingo, sentaremos com a Suzano e trabalhadores para resolver este problema”, disse por telefone, diretamente de São Luís.