Gil Carvalho
Depois do recesso de julho, a Câmara Municipal de Imperatriz reiniciou, nessa terça-feira (4), os trabalhos legislativos com extensa pauta, incluindo o veto parcial do Poder Executivo à Lei Ordinária nº 1.593/2015, que trata do Estatuto do Servidor Público Municipal Efetivo de Imperatriz; veto total à Lei Ordinária nº 1.588/2015, que dispõe sobre os serviços de coleta de entulho, e o veto total à Lei Ordinária nº 1.591/2015, que adita dispositivos à Lei nº 319/1983, que fixa o número e condições de obtenção de alvará de licença para táxi, o chamado “táxi-lotação”.
O vereador-presidente José Carlos Soares Barros (PTB) informou ainda que houve a apresentação e encaminhamento às comissões competentes de projetos de leis, decretos legislativos e indicações.
“Tivemos a presença na galeria de vários donos de boates, casas de shows e de vários segmentos da sociedade para debatermos a questão da segurança pública em Imperatriz”, disse o vereador-presidente José Carlos Soares, que considera uma grande conquista para este segundo semestre a apresentação de emendas parlamentares ao orçamento de 2016.
Ele observa que durante esse período de recesso parlamentar os vereadores buscaram ouvir a comunidade no sentido de priorizar os projetos que serão debatidos no plenário Léo Franklin da Câmara Municipal de Imperatriz. “Nessa primeira sessão tivemos a presença maciça dos nossos colegas vereadores, exceto da Fátima Avelino e Hamilton Miranda, que justificaram a ausência devido a questão de saúde”, completa.
Violência - José Carlos avalia que toda vez que a violência se alastra na cidade, ao invés de o Estado aumentar o sistema de segurança para dar proteção ao cidadão, procura é prejudicar quem trabalha em Imperatriz.
“Morrem três ou quatro pessoas, onde a polícia tem que investigar, assim como precisa dar nomes quem são os ‘Piratas da Beira-rio’, que atacam semanalmente à sociedade”, cobra ele, ao lembrar que o povo se afastou da Beira-rio devido à ação dos “Piratas” que estão assaltando.
O vereador-presidente entende que os empresários da noite não podem ficar sem trabalhar, mas lembra que a sociedade cobra do sistema de segurança pública é proteção preventiva e não coação a quem está trabalhando em Imperatriz. “A minha posição é clara: sou a favor de uma vida noturna para aqueles que querem vida e não querem prejudicar, pois a lei do silêncio deve funcionar”, diz.
José Carlos assinala ainda que “no momento que autoriza casas noturnas ou boates de funcionar, sem incomodar vizinhos e situada em local adequado, nada de chegar alguém fechando o estabelecimento comercial”. “Isso é um absurdo! Pois não consigo entender. Como é que o cidadão se legaliza, paga todos os impostos, servidores e chega o policial e fecha. Entendo que para fechar não cabe à polícia, mas à justiça”, arremata.
O vereador-presidente garantiu ainda que o tema será amplamente debatido durante audiência pública que será realizada nesta quarta-feira (5) no plenário Léo Franklin da Câmara Municipal de Imperatriz.
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