Castro Carvalho

Geovana Carvalho

“Trabalho aqui desde 1986, quando aqui ainda era [praça] Tiradentes”, relata Castro Carvalho, fotógrafo que tem seu “ponto” nas proximidades do terminal de integração de Imperatriz. “Seu” Castro busca na memória o ano exato em que começou a “tirar fotos”. Olhando para a antiga praça, em que hoje se encontra o terminal de integração, “Seu” Castro lembra que foi na calçada da “velha prefeitura” que teve início a profissão. “Antes eu trabalhava ali na calçada da prefeitura velha, onde é a Academia de Letras hoje, comecei lá em 1981, tinha 16 anos. Muitos clientes das antigas vêm tirar foto comigo. Eles trazem as outras gerações, filhos, netos, genros...”.
O experiente profissional diz que é chamado a “cobrir” diversos eventos, aniversários, batizados, casamentos, jogos de futebol. Esses trabalhos, segundo ele, garantem um acréscimo no faturamento. Mas a renda principal vem mesmo é da “casinha” improvisada, em que conta com um banquinho, um espelho, pente, um mosaico de fotografias, uma câmera e muito bom humor. “Seu” Castro sustenta a família com cerca de seiscentos reais mensais. Hoje aos 46 anos, diz que o negócio decaiu um pouco depois da câmera digital, mas, segundo ele, ainda dá para tirar alguma coisa: “A meia dúzia de foto é sete reais, aqui não uso aquela máquina que tira espinha, mancha ou corte da cara da pessoas, mas em vinte minutos tá pronto”.

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