"Jogos como metodologia de ensino e aprendizagem da matemática" foi o tema do IV Encontro de Professores do projeto Correção de fluxo - Corrigir para Avançar, que ocorreu durante toda a terça-feira, 7, no auditório da Secretaria Municipal de Educação, Semed. O objetivo foi refletir sobre a prática do profissional, sua capacidade de buscar e compreender novas ideias e recursos didáticos, relacionando-os ao ensino matemático.
De acordo com a coordenação do programa, a prática pedagógica nas aulas reserva ao aluno um papel passivo, de ouvir, efetuar exercícios e memorizar regras e esta realidade precisa ser mudada. "A aprendizagem da matemática consiste em criar estratégias que possibilitam ao aluno atribuir sentido e construir significado às ideias matemáticas, de modo a estabelecer relações, justificar, analisar, discutir e criar", observou a coordenadora Francisca Rita Barroso.
Ela explicou que, com a capacitação, pretende-se superar o ensino baseado apenas em desenvolver habilidades, como fixar e calcular. "São necessários recursos pedagógicos, pensados de uma forma especial para alfabetizar no ensino matemático e correr atrás de recursos para desenvolver essa aprendizagem".
Na capacitação foram utilizadas metodologias para inspirar o professor, como dinâmicas de jogos, vídeos, leituras e oficinas. "É muito importante essa troca de experiências, poder compartilhar vivências e ter formação, pois se torna mais fácil desenvolver nosso trabalho e nos dá mais segurança para conduzir nosso alunado com suas particularidades", destacou a professora da sala de recurso da Escola Municipal Maria das Neves, Eva Maria Martins Carvalho.
Correção de Fluxo - As salas de correção de fluxo são espaços específicos para alfabetização de alunos com defasagem escolar entre idade e série, com no máximo 20 alunos por turma, para crianças e jovens de 09 a 14 anos. Atualmente, o município contém salas em 12 escolas. (Sara Ribeiro - Ascom)
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