Hemerson Pinto
Quem passou pelos corredores da folia em Imperatriz se divertiu. Ambientes alegres, movidos pela animação dos foliões e das bandas que fizeram o carnaval da cidade, principalmente os grupos que relembraram as tradicionais marchinhas.
E foi ao som das marchinhas que o público se reuniu todas as tardes na Praça Mané Garrincha e em seguida percorreu ruas do Centro e do bairro Beira-Rio até chegar à Praça da Cultura, onde já existia uma quantidade de foliões aguardando para continuar a brincadeira. No palco, mais marchinhas com as bandas que iniciaram cedo a folia e com o Concurso de Marchinhas.
A criatividade do folião imperatrizense esteve presente nas fantasias. Homens, mulheres e crianças levaram para as ruas personagens conhecidos de histórias e desenhos infantis, dos filmes de terror, super heróis, inventaram monstros ou usaram simplesmente um chapéu diferente. O importante foi chamar atenção, como chamaram atenção os homens que se vestiram de mulher.
No percurso entre uma praça e outra, quem não acompanhou o Trio Marchinha e a banda Máscara Negra fez questão de ficar “pelo menos olhando o carnaval passar. A gente fica em casa e quando escuta de longe o som vem pra porta e espera. Logo a gente começa a ficar animada também e acaba participando, sem sair de casa”, disse uma moradora da Rua Godofredo Viana.
Os vendedores de bebida não perderam tempo. Foram os primeiros a chegarem às praças e garantirem seus espaços. “Aproveitar esses dias para ganhar uns trocados a mais. A coisa tá difícil, quanto mais dinheiro entrar melhor. Hoje é o último dia, preciso vender toda a mercadoria”, comentou dona Margarida.
O fotógrafo José Araújo deixou em casa o equipamento de trabalho. Para o carnaval levou a alegria, movida por um litro de suco de cajá. “Para dar energia, é vitamina. O sol tá daquele jeito, chego cedo aqui na praça e acompanho até a Praça da Cultura. Só saio de lá no final. O suco é só pra começar”, comentou. Assim o imperatrizense se divertiu no carnaval de rua.
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