Geovana Carvalho
Com o fim da greve dos bancários, a rotina nas agências da cidade é de reclamações e muitas filas.
Na agência da Caixa Econômica Federal, várias filas se formaram. O jornal O PROGRESSO não teve autorização para fotografar, no entanto o aglomerado de clientes, tanto no interior do banco quanto nos caixas de autoatendimento, era notório.
O movimento foi intenso também na agência central do Banco do Brasil, onde clientes fizeram filas para tentar organizar “a vida”. O microempresário Francisco Henrique reclama dos transtornos causados pela greve: “Tem muita coisa atrasada, estou correndo para arrumar... coloquei dinheiro ontem e até agora não caiu. Onde já se viu?”.
Alisson da Cruz Vieira, cliente do banco, afirma que teve muito prejuízo. Na fila do caixa eletrônico, reclama da greve: “Tenho que pagar juros, multas, porque não consegui fazer os pagamentos no tempo normal”.
O bancário Luís Maia, do Sindicato dos Bancários em Imperatriz, diz que o atendimento voltou ao “normal”. A categoria, afirma ele, acata a decisão tomada pela maioria dos sindicatos, porém discorda.
A proposta da Fenaban estabeleceu reajuste de 9% sobre os salários e de 12% sobre o piso da categoria, válido a partir de 1º de setembro. O valor do piso sobe de R$ 1.250 para R$ 1.400. Os bancários vão receber da instituição em que trabalham até 2,2 salários por ano, a título de Participação nos Lucros e Resultados (PLR). Pelo acordo, a categoria conquistou aumento real de 1,5% e para o piso da categoria, o aumento real foi de 4,3%. Os bancários vão repor os dias de paralisação até 15 de dezembro, o que afastou a possibilidade de desconto dos dias parados.
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