Zeca Tocantins e Neném Bragança fizeram o show de abertura

Domingos Cezar

O VI Festival de Música de Imperatriz (FMI) está movimentando, nesses três dias de sua realização, artistas (músicos, intérpretes e compositores) de Imperatriz e vários municípios da região tocantina, inclusive São Luís, capital, que tem um representante como concorrente. “Um verdadeiro encontro de amigos que já se conheceram em outros festivais e os novatos que estão se integrando a esse grupo interagindo a linguagem musical”, assinala Zeca Tocantins, coordenador e apresentador do festival.
Promovido pela Fundação Rio Tocantins, em parceria com Associação Artística de Imperatriz (Assarti) e apoio da Fundação Cultural de Imperatriz (FCI), o festival, de acordo com Neném Bragança, veio preencher um vazio que ficou na área musical desde o desaparecimento do Faber – Festival Aberto Estância do Recreio, um dos maiores festivais do país, que fez aparecer no cenário musical o próprio Bragança, Zeca Tocantins, Erasmo Dibel, Carlinhos Veloz, Luis Carlos Dias, Henrique Guimarães e tantos outros artistas locais.
O festival começou timidamente há seis anos, no Teatro Ferreira Gullar, lugar que comporta apenas 160 pessoas. A cada ano foi aumentando o nível das músicas concorrentes, bem como o público, razão porque seus idealizadores, Zeca Tocantins e Neném Bragança, decidiram desde o ano passado transferi-lo para as dependências da Romano’s Pizzaria, local bem mais espaçoso, com palco fixo, estacionamento amplo, segurança, entre outras coisas que deixam as pessoas mais à vontade para assistirem aos shows musicais.
Na quinta-feira (13), na abertura, se apresentaram 12 concorrentes, classificando-se seis músicas, escolhidas pelo corpo de jurados. Na noite de sexta-feira (14), mais doze candidatos se apresentaram e seis garantiram passagem para a grande final de hoje. Na primeira noite do festival classificaram-se as seguintes músicas e intérpretes: “Dignidade é preciso”, de Paulo Katorze; “Sambinha pra quem chegar”, de Alexandre Maciel; “Ardente Paixão”, de José Ribeiro; “Onde você estava?”, de Jhonatan Sousa; “Nascentes”, de Marlon Reis, e “Droga do amor”, de Mizz Batidão.
Como em todos os festivais, vários grupos se dividem para torcer por seus intérpretes preferidos. Na noite da abertura, as duas mesas mais alegres e festivas eram da turma de professores da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), que torciam pelo professor Alexandre Maciel, um dos concorrentes. Na outra mesa festeira, estavam o promotor de justiça e ativista cultural João Marcelo Trovão, o juiz Delvan Tavares e a juíza Ana Lucrécia, que torciam pelo juiz Marlon Reis, que no palco defendia uma de suas belas composições.
O show da noite ficou por conta da dupla Zeca Tocantins e Neném Bragança, que mais uma vez mostraram porque se tornaram os maiores vencedores de festivais pela região Norte e Nordeste do Brasil. O técnico da Mirante FM, Álvaro Júnior, que também trabalha na Rádio Universidade, de São Luís, disse ter se encantando com o show da dupla, ressaltando que conhece a música de ambos, porque ser muito executadas na Rádio Universidade. “Entretanto, a versatilidade de ambos no palco, é lindo de se ver”, comentou Álvaro Júnior.
A noite dessa sexta-feira (14) foi mais movimentada ainda com a presença e o excelente show do roqueiro Kiko Zambianchi, um dos mais festejados compositores da música popular brasileira. O artista paulista festejou seu aniversário natalício, ao lado da coordenação do festival, dos concorrentes e do público presente. Presidido pelo jornalista Domingos Cezar, o corpo de jurados é formado ainda pelo produtor musical Hélio Amaral; pelo músico e compositor Aziz Bahury, pela cantora Lena Garcia e pela produtora de TV, Cristiane Costa.
A noite de hoje encerra com o show “Grajaú, canto e poesia” e com a premiação dos vencedores.