Depois da cobertura deverá ser reiniciada a reforma dos boxes e área que receberá as barracas

Hemerson Pinto

A ‘novela’ que dura quase 20 anos ficou conhecida por vários capítulos que marcaram a história dos feirantes que durante todo esse tempo enfrentaram sol, chuva e promessas de melhoria para o velho Mercado da Nova Imperatriz. Desde a primeira vez que deixaram o espaço onde funcionou uma das feiras ao ar livre mais antigas da cidade (1995) e ocuparam o quarteirão da Rua Fortunato Bandeira, entre Avenida Ceará e Rua Rio Grande do Norte (4 Bocas), até 2009, quando voltaram ao antigo local o pensamento era um só: ter um lugar adequado para feirantes e clientes.
De 2009 até meados de 2014, os vendedores de frutas, verduras, carnes e outros produtos esperaram mais um tempo até receberem do município a proposta de mudarem para outro espaço e até o final do ano retornarem para a nova feira. Assim fizeram, mas chegou 2015 e a novela apenas ganhou mais um capítulo. Continuam ocupando o terreno na Rua São Francisco, entre ruas Amazonas e Pará, Nova Imperatriz, pertencente ao Lar São Francisco de Assis. O local oferece o mínimo de estrutura e deveria ser desocupado no início do mês de janeiro.
Porém, a obra do mercado não ficou pronta. Mesmo assim, são boas as expectativas dos feirantes. O presidente da associação que representa a classe acredita que, no máximo, entre os próximos 90 e 120 dias o novo espaço estará pronto para recebê-los. Apesar dos comentários de que a obra está parada (e segundo vizinhos não se vê e não se ouve indícios de operários trabalhando na construção), o presidente da associação afirma que os trabalhos estão em andamento.
“Estão apenas aguardando terminar a fixação da estrutura que vai receber a cobertura. Logo que isso acontecer, e nas próximas semanas vai ficar pronto, então serão reiniciados serviços para colocar piso e dar continuidade ao restante da obra. Logo teremos um mercado pronto para nós e para a comunidade”, disse Benedito Aniceto.
Antes de mudarem para o atual endereço, os feirantes realizaram uma série de protestos. Alguns não acreditavam que a reforma do Mercado da Nova Imperatriz acontecesse.