Fiscais da Secretaria de Planejamento Urbano foram até a feirinha do Bonsucesso, na manhã dessa terça-feira, 30, para constatar denúncias de que a suposta proprietária do local havia entrado com um processo de despejo contra os feirantes que trabalham nos boxes da feira, por falta de pagamento de aluguéis. Ela nega as acusações. Ainda no ano passado, a Seplu verificou que a cobrança é indevida, pois a área foi construída em espaço público, na calçada da Escola Estadual Raimundo Soares da Cunha, e determinou que não fosse mais cobrado valor algum aos trabalhadores.
A Seplu recebeu, por meio de ofício, ano passado, orientação do Ministério Público para tomar providências sobre o local, organizando e desocupando a área para evitar a obstrução da via. Porém, pelo tempo e tradição da feira, foi decidido que os vendedores permanecessem e que não pagassem mais o aluguel dos boxes. Eles denunciaram a situação à Secretaria, mostrando inclusive a intimação que receberam.
A coordenadora do setor de Postura da Seplu, Maiara Nascimento, ressaltou que foram à feira com o intuito de chegar a um consenso com essas pessoas. “Como a senhora, que se diz proprietária, negou ter entrado com processo para o despejo, nós a notificamos para que solicite ao seu advogado para que ele se dirija até a secretaria a fim de esclarecer os fatos”, pontuou.
Outras denúncias
No mesmo dia, a equipe atendeu a outras duas denúncias. Uma advinda da Ouvidoria Municipal sobre um caminhão de chocolates que estaria ocupando a via e oferecendo risco ao trânsito, na Avenida Bernardo Sayão. A situação foi confirmada e o proprietário foi notificado a se retirar do local.
A outra, na Avenida Babaçulândia, era que açougues estariam ocupando o passeio público com bancas de verdura e telas de carne de sol. Os fiscais flagraram a prática e notificaram os proprietários para a imediata desobstrução das calçadas na avenida, eles prontamente obedeceram a determinação. (Sara Batalha - Ascom)
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