Hemerson Pinto
Não estruturado o quanto os vendedores gostariam, mas o suficiente para ficarem durante os próximos quatro ou seis meses, enquanto o Mercado da Nova Imperatriz passa pela reforma prometida há cerca de quatro anos.
Depois do longo tempo de espera, os feirantes das Quatro Bocas - onde passaram 15 anos depois de desocuparem o Mercado da Nova Imperatriz pela primeira vez - lá pelo final da década de 1990, receberam a ordem definitiva para desocuparem o velho mercado – para onde retornaram há quase quatro anos – e se acomodarem no espaço provisório, na Rua São Francisco, entre ruas Pará e Amazonas, mesmo bairro.
A permanência ali será até a conclusão da reforma e cobertura do mercado, que deve ser iniciada até a próxima semana. A expectativa dos feirantes é que, após a conclusão da obra do novo mercado, os vendedores de frutas, verduras, carnes e outros alimentos tenham um ambiente confortável e favorável ao tipo de comercialização.
“Enquanto isso, vamos ter que nos acomodar por aqui. É o espaço que foi adquirido pela Prefeitura. Disseram que essa semana deveríamos desocupar o antigo mercado para eles começarem os serviços. Já estão colocando material no local. Em breve começa a reforma”, disse o presidente da Associação dos Feirantes da Nova Imperatriz, Benedito Aniceto.
Durante toda a segunda-feira, o dia foi de muito trabalho pelos vendedores, que deixaram as barracas no antigo espaço e se dedicaram a medição e demarcação da área que será dividida entre os poucos mais de 60 vendedores, incluindo os açougueiros e peixeiros, que trabalham diariamente na feira da Nova Imperatriz. “É um espaço para nós que trabalhamos todos os dias na feira. Aqueles que vêm só aos domingos vão ter de se acomodar pela rua quando vierem”, avisa Benedito.
O espaço preparado aos feirantes enquanto o Mercado passa por reforma não tem piso de cimento, nem é coberto. A estruturação das barracas, colocação do piso, segundo os feirantes, ficou a cargo de cada vendedor. “Se a gente não quiser ficar no chão bruto, na areia, vamos fazer o piso. Se não quiser ficar no sol, vamos cobrir as barracas”, disse o vendedor de panelas Francisco.
O abastecimento com água e a instalação de energia elétrica deverá ser feita nos próximos dias pelo Município. Durante toda esta semana, os vendedores estarão ocupados com a organização do local onde passarão a receber os clientes.
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