Feira realizada no ano passado recebeu milhares de pessoas

Hemerson Pinto

Uma feira para realização de sonhos. Assim é considerada a Feira de Imóveis de Imperatriz, que chega na 3ª edição na contramão do momento vivido pelo mercado imobiliário no país. Porém,  regionalizando o assunto, os corretores imobiliários mais experientes afirmam que a retração na segunda maior cidade do Maranhão é pequena e o cenário ainda é favorável à realização de bons negócios.
Por esse motivo vale a apena acreditar no evento, que começa hoje e se estende até o dia 23 de maio, no Imperial Shopping, com o objetivo de impulsionar a negociação de imóveis como casas, apartamentos, terrenos residenciais, terrenos comerciais, terrenos industriais, chácaras, imóvel rural e loteamento.
“Todo o tipo de imóvel desejado: lotamento aberto, fechado, condomínio, casas em condomínios fechados, edifícios, apartamentos. A recomendação é que na feira tem um preço especial, redução de 10% no preço comercializado fora da feira, sem falar da variedade de imobiliárias que podem oferecer vários produtos. Essa concentração permite ao comprador ter as mais variadas opções, tanto de preço quanto de tamanho do imóvel”, explica o corretor de imóveis Ademar Mariano.
Há 35 anos no mercado imobiliário, Ademar, realizador do evento em parceria com o Imperial Shopping, tem experiência de sobra para acreditar no sucesso da 3ª Feira de Imóveis e no atual cenário do setor em Imperatriz. “Neste momento em que se o prega desânimo, dúvidas, nós entendemos que a feira é bastante oportuna, até porque o nosso mercado continua comprador aqui em Imperatriz, apesar de ter sofrido uma pequena desaceleração. A feira vem impulsionar, mostrar que ele continua ativo, que as pessoas estão acreditando, os empreendedores, especialmente aquelas pessoas que têm necessidade de comprar seu imóvel. Ali é o local”.
Segundo o organizador da feira, no ano passado os apostadores do setor que escolheram o evento para fixarem seus stands e aguardarem os clientes não se decepcionaram. Foram cerca de R$  4 milhões em negócios concretizados na feira. Na pré-venda, firmada ali durante a feira, 18 milhões, enquanto os negócios fechados após o evento com as pessoas cadastradas para receber visitas e informações dos corretores somaram R$ 500 milhões, pessoas que adquirem o imóvel para moradia.
Avaliando o mercado imobiliário na cidade de Imperatriz, Ademar esclarece que é necessário entendê-lo em duas situações: no setor aluguel e no setor venda. Depois do boom imobiliário que durou entre a fase de instalação de terceirizadas para a construção da unidade fabril da Suzano e o término da obra, quando os valores de aluguéis residenciais sofreram acréscimos de até 100%, de um ano para cá já reduziram até 50%, sendo que hoje não tem a procura na mesma proporção da oferta. Então, o mercado imobiliário não anda bem. Sobram imóveis para serem alugados.
Por outro lado, quando falamos em venda, o cenário muda positivamente. Os preços não caíram, a oferta ampliou, e isso devido até mesmo ao aperto financeiro (promovido pelo atual momento econômico do país) que faz muita gente colocar bens à venda. Em 2015 ainda temos os imóveis que pertencem a investidores, aqueles que compraram na planta (mais barato) com a intenção de vender quando ficar pronto, lucrando. Um tipo de negociação que hoje pouca gente arrisca, segundo Ademar, pela incerteza do que será a economia no amanhã.