Hemerson Pinto
O trânsito mais lento que em dias normais e muitos condutores ainda sem entender. “Foi algum acidente?”, perguntou o motorista de um carro de passeio quando se aproximava da Avenida Ceará. Realmente havia congestionamento na manhã de ontem, mas o fator era outro, e o mesmo de todos os domingos, porém em plena quinta: a feira estava no meio da rua.
Os vendedores de frutas, verduras, açaí, espetinhos, lanches e todos os produtos ali encontrados resolveram, como em outros anos, armar as bancas no quarteirão geralmente ocupado nas manhãs dominicais. A ação é forçada pelo não funcionamento da feira nesta sexta, devido ao feriado da Semana Santa.
“Por isso o pessoal faz assim e o movimento é muito bom, quase como num domingo. Verduras, peixes, galinha, todo mundo vem aproveitar aqui na quinta-feira, pra fazer o almoço de sexta”, disse o vendedor de frutas que se identificou apenas como Francisco.
Para a servidora pública Cristiane Ribeiro, “acaba se transformando em uma tradição. O problema é que muita gente, principalmente os condutores de veículos, não lembra disso e acaba entrando pela Aquiles Lisboa até a Rio Grande do Norte, onde tem apenas um espaço estreito para passar”.
Publicado em Cidade na Edição Nº 14983
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