Tem início, nesta quinta-feira (6), a Primeira Feira Territorial de Economia Solidária e Agricultura Familiar do Cerrado Amazônico, em Imperatriz. O evento vai reunir grupos produtivos de Economia Solidária dos municípios de Açailândia, Amarante do Maranhão, Arame, Buritirana, Campestre, Cidelândia, Davinópolis, Estreito, Governador Edison Lobão, Imperatriz, Itinga do Maranhão, João Lisboa, Lajeado Novo, Montes Altos, Porto Franco, Ribamar Fiquene, São Francisco do Brejão, São João do Paraíso, São Pedro da Água Branca, Senador La Roque, Sítio Novo e Vila Nova dos Martírios.
As Feiras de Economia Solidária e Agricultura Familiar funcionam como um importante espaço de comercialização direta, dando maior visibilidade à produção dos empreendimentos solidários e estabelecendo relações saudáveis entre produtores e consumidores, procurando fortalecer a ideia de um consumo consciente e responsável dos produtos e serviços de origem solidária.
“Quanto mais ampla for a rede de apoiadores, mais fortalecida fica a rede de produtores”, destacou José Antônio Heluy, secretário de Trabalho e Economia Solidária. “A ação conjunta dos parceiros é que possibilita, aos produtores, o acesso à qualificação para empreendedorismo, ao microcrédito, ao escoamento da produção e à articulação entre os grupos”, garantiu.
A programação da feira terá início na quinta-feira, com uma agenda paralela e a comercialização de produtos. A programação de apoio consiste em palestras, reuniões e oficinas de capacitação dirigidas aos produtores/expositores participantes. Dentre os destaques está a oficina “Adequação de produtos agroindustrializados à Legislação Sanitária”, que será ministrada por técnicos da Agerp/MA. A agenda paralela acontecerá, nestas quinta (6) e sexta-feiras (7), tendo início às 8h e encerrando às 16h, no Centro de Treinamento Anajás (Rua Bayma Jr, 10 - Parque das Palmeiras).
A feira em si terá início oficial às 18h, desta quinta-feira (6), na Praça de Fátima (Centro), com a presença de autoridades municipais, estaduais e federais, além da exposição e comercialização de produtos dos grupos produtivos dos 22 municípios do Território e ainda de grupos vindos do Estado do Tocantins, em regime de intercâmbio com o Fórum Estadual de Economia Solidária (Feesma).
A diversidade e extensão do Território Rural de Desenvolvimento Sustentável do Cerrado Amazônico prometem uma ampla variedade de produtos da região, que tem ampla tradição na mandiocultura, beneficiamento agroindustrial de frutas regionais e no artesanato indígena.