O trabalho será feito como é anualmente pela Defesa Civil do Município de Imperatriz. Nos primeiros dias de janeiro de 2016, os agentes do órgão realizarão uma força tarefa para atualizar informações para o cadastro das famílias que habitam às margens do rio Tocantins nos bairros Leandra, Cortume, Caema e Beira-Rio.
A atualização é necessária, segundo a coordenação do órgão, para identificar possíveis mudanças no número total de famílias que habitam esses locais considerados de risco de alagamento, número de moradores por família, número de residências habitadas e não habitadas e casos especiais, como pessoas com problemas de saúde, mulheres grávidas, idosos, crianças, o que facilitará a busca por acomodações adequadas para cada caso, se acontecer enchente com a necessidade de remanejamento dessas famílias.
Na última atualização feita em janeiro de 2015, foram identificadas 466 famílias habitando áreas de risco nos quatro bairros monitorados pela Defesa Civil. Um ano antes, o recadastramento apontou 510 famílias. Segundo o superintendente da Defesa Civil, Francisco das Chagas, o número de famílias e pessoas residindo nesses locais varia entre um ano e outro, por isso a necessidade de checar anualmente as informações.
A coleta de dados também ajuda no processo de montagem de logística diante da necessidade de retirar essas famílias e acomodá-las em local seguro no caso de enchente. Lembrando que este ano o rio Tocantins ainda não ofereceu risco aos moradores da zona ribeirinha. O nível vem se mantendo normal ou até abaixo do normal, devido à escassez de chuvas nas nascentes do rio e de seus afluentes, como os riachos que cortam a região.
Riachos – A Defesa Civil aguarda a chegada das primeiras chuvas para iniciar o processo de limpeza nos sete riachos que cortam a cidade. Segundo Francisco das Chagas, antes que os trabalhadores entrem nos leitos dos riachos é necessário um volume maior de chuvas para acontecer o que ele chama de ‘lavagem’ dos locais, o que facilitaria a entrada dos trabalhadores para realizarem a retirada do lixo.
Ainda sobre os riachos, a Defesa Civil continua recebendo denúncias e realizando o monitoramento das construções ilegais feitas às margens dos riachos, estreitando ou até mesmo aterrando trechos dos riachos, um crime contra o meio ambiente e que provoca sérios danos durante fortes chuvas. (Hemerson Pinto)
Publicado em Cidade na Edição Nº 15494
Comentários