Pesquisas indicam que nove em cada dez funcionários são demitidos por falta de inteligência emocional. Apesar da competência técnica, hoje em dia, o que conta é saber lidar com as suas próprias emoções e manter o equilíbrio diante de situações tensas e conflituosas.
A pessoa que possui inteligência emocional é mais valorizada no mundo corporativo porque tem autocontrole e confia na sua própria capacidade de resolver problemas. De nada adianta ter um currículo extenso se o colaborador não consegue lidar com seus medos e ansiedades.
As empresas estão cada vez mais competitivas e precisam apresentar resultados para se manter no mercado. O profissional que não consegue trabalhar sob pressão, resolver problemas e lidar com as exigências dos clientes acaba perdendo espaço para funcionários que apresentam mais jogo de cintura e conseguem lidar com situações difíceis.
“O mundo corporativo exige profissionais que saibam solucionar problemas, persistir diante de frustrações e manter o foco quando tudo parece difícil. O tipo de funcionário que não sabe receber críticas ou que estoura com o colega e entra em desespero, quando se depara com uma situação difícil, não tem lugar no mercado de trabalho”, alerta a palestrante e consultora corporativa Denise Ayres.
O mercado atual exige profissionais antenados, flexíveis e com iniciativa para contornar problemas e focar na solução. As empresas buscam colaboradores com habilidade para controlar as emoções e lidar bem com os colegas.
De acordo com a palestrante Cíntia Lopes, é possível desenvolver a inteligência emocional. “A pessoa deve refletir sobre seu próprio comportamento e fazer autocrítica. Aprender com as experiências e erros do passado também é uma boa oportunidade para melhorar. O profissional também deve enfrentar situações tanto de fracasso quanto de sucesso”, afirma a especialista. O convívio social, segundo ela, é importante para que o funcionário possa aprender a lidar com as diferenças e extrair o melhor de cada um.
O tema inteligência emocional foi abordado na palestra “Ferramentas eficazes para comunicar, liderar e ter sucesso profissional”, nesta quinta-feira, durante o 1º Encontro do Grupo de Pesquisa de Mídia Jornalística, evento do curso de Comunicação Social da Ufma. A oficina foi ministrada pelas palestrantes Cíntia Lopes e Denise Ayres, das 9 às 11h.
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