Estudantes realizando o cadastro para o Dia da Saúde do Homem

Você sabia que os homens vivem sete anos menos em média do que as mulheres? Isso acontece por vários fatores, como por exemplo, a utilização de álcool e outras drogas em maior quantidade ou pelo simples fato de terem medo de descobrir doenças, o que faz com que eles não procurem os serviços de saúde e não sigam os tratamentos recomendados.
Por conta disso é que a coordenação do curso de Farmácia da Faculdade de Imperatriz (Facimp) mobiliza estudantes e professores para desenvolver, na manhã deste sábado (29), das 8h às 12h, no bloco da Farmácia Escola, o projeto de Atenção à Saúde do Homem, visando promover ações de saúde que contribuam significativamente para a compreensão da realidade singular masculina nos seus diversos contextos.
Entre outras atividades, serão realizadas palestras sobre tabagismo, alcoolismo, uso racional de medicamentos e prevenção do câncer da próstata. Será estimulada ainda a participação e inclusão do homem nas ações de planejamento de sua vida sexual evitando as DSTs. Haverá distribuição de preservativos e senhas para exames gratuitos de fezes, urina, glicemia, além de aferição da pressão arterial.
A professora Valquíria Luzia de Castro, coordenadora do curso de Farmácia, explica que o projeto será voltado principalmente para os homens do projeto Cinturão Verde e a comunidade local dos bairros Santa Lúcia, Parque Sanharol, Parque das Mangueiras, Vila Fiquene e Parque Ayrton Senna e funcionários da FACIMP. Os acadêmicos estiveram cadastrando e convidando os homens destes bairros para participarem da atividade.
“O Projeto do Cinturão Verde contempla uma comunidade composta por homens, mulheres e crianças, sendo que algumas mulheres já tiveram uma atenção básica em algumas atividades feitas pela FACIMP, a exemplo do atendimento feito no Dia Internacional da Mulher. Agora, o projeto que cuida da saúde do homem, representa uma nova etapa de aprendizado. Teremos oportunidade de progredir acerca da realidade da saúde dos homens atendidos”, explica a professora.