O secretário de Planejamento Urbano e Meio Ambiente (Sepluma), José Cleto Vasconcelos, considerou bastante produtiva a reunião realizada nessa quarta-feira (10), no auditório da Prefeitura de Imperatriz (2º andar do Imperatriz Shopping, no Centro), com o superintendente regional do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM-MA), Fernando Duailibe.
“Nós discutimos assuntos de caráter ambiental e socioeconômico sobre a extração de areia no rio Tocantins, pois a natureza é pra servir ao homem, onde buscamos subsídios junto ao DNPM e orientações da classe empresarial para que esse tipo de operação seja realizada de forma racional, com o mínimo de degradação possível”, disse.
Cleto Vasconcelos observou que os empresários do ramo de extração de areia, que também participaram dessa reunião, reivindicaram orientações sobre os procedimentos que devem ser adotados para exploração da atividade no rio Tocantins. “Teremos ainda uma segunda reunião, porém ainda falta definir datas”, adiantou.
O empresário Dione Alves, ex-prefeito de Ribamar Fiquene, reconhece a importância do trabalho de fiscalização realizado pelos técnicos do DNPM, bem como os impactos ambientais causados na orla do rio Tocantins. Porém, entende que a atividade deve ser explorada de forma legal e com responsabilidade para com Imperatriz.
“A cidade necessita do comércio da areia, mas a atividade deve ser disciplinada, pois hoje existem muitas dragas e caçambas que transportam areia molhada, sujam toda cidade e causam impacto ambiental”, admite ele, que considera importante um intenso trabalho de fiscalização por parte da Sepluma.
Para ele, os procedimentos de extração e transporte de areia devem ser observados para que não causem prejuízos à sociedade e ao meio ambiente. “O procedimento ideal é que a areia seja dragada, depois jogada para fora, e tirar com uma carregadeira para o pátio de secagem. Porém, existem alguns que desejam economizar com o custo de levar a areia para o pátio de secagem, transportando areia molhada que causa transtornos à cidade de Imperatriz”, observa.
O superintendente Fernando Duailibi, do DNPM, percebeu durante a reunião que existe um movimento bastante produtivo que busca regularizar a atividade mineral ao longo do rio Tocantins em Imperatriz. “Temos alguns problemas de ordem estrutural de funcionamento dessa coletividade de órgãos que atuam no mercado, mas essa fase está avançando, pois tivemos muito boa vontade da Prefeitura de Imperatriz, do Ibama e do DNPM para encontrar uma solução em curto espaço de tempo”, disse.
Ele garantiu que empresas que estiverem irregulares serão retiradas do mercado, pois devem observar a legislação não prejudicando a comunidade e o meio ambiente em Imperatriz. “Eu acredito que após essa reunião nós iremos avançar bastante nestes próximos meses para encontrar uma solução definitiva para esse problema de extração de areia no rio Tocantins”, finalizou.
Comentários