Hemerson Pinto
Caminhões, caminhonetes, carros de passeio. A movimentação intensa de veículos que trafegam diariamente pela Avenida Castelo Branco, que liga os municípios de Imperatriz e Davinópolis, vem prejudicando os moradores. Aos poucos a pista está sendo danificada e o reflexo pode ser notado dentro das residências e comércios.
A avenida, além de ligar as duas cidades, divide os bairros Conjunto Vitória e Vila Vitória. “É muito importante, é o acesso entre os dois municípios e permite a chegada nesses dois bairros. Agora, a passagem desses caminhões carregados, principalmente, está aos poucos danificando. É necessário eles passarem por aqui, o problema é que o asfalto não está mais suportando”, diz o autônomo Cleiton Soares, que mora em Imperatriz, mas todos os dias se desloca até Davinópolis.
A interdição, que durou algumas horas, foi promovida por um grupo de moradores no trecho da avenida onde funcionam pontos comerciais. Os manifestantes levaram pedaços de caixas, madeira, pedras e outros obstáculos que foram colocados de um lado a outro da via. O trânsito ficou impossibilitado.
Em um quarteirão próximo ao local interditado, a reclamação é por conta da quantidade de areia deixada durante a passagem de caçambas. O material que segue para construções é transportado sem nenhuma forma de proteção e aos poucos vai se espalhando sobre o asfalto. Além do risco de provocar acidentes, principalmente a queda de ciclistas e motociclistas, a sujeira vai parar dentro das residências.
Um pouco mais à frente, o que incomoda são pedras que também caem das caçambas e se acumulam no meio da pista, um perigo durante a passagem de veículos em alta velocidade. Os moradores e comerciantes pedem alguma atitude do poder público no sentido de fiscalizar a maneira como os veículos pesados estão transportando materiais para construção.
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