Reunião debate interdição de vias públicas para festas em Imperatriz

Gil Carvalho

A interdição de via pública para realização de evento particular será disciplinado pela Prefeitura de Imperatriz. A questão foi discutida durante reunião realizada entre os secretários municipais José Ribamar Alves Soares, o cabo J. Ribamar (Trânsito); Richard Sebba (Planejamento e Meio Ambiente) e o superintendente municipal de Proteção e Defesa Civil, Francisco das Chagas Silva, o Chico do Planalto.
“Nós temos debatido esse assunto, mostrando os transtornos que são causados aos motoristas e à comunidade quando da interdição de uma rua ou avenida para realização de evento particular em Imperatriz”, disse ele, ao citar como exemplos a obstrução das avenidas Industrial, no grande Santa Rita, e JK, na altura do conjunto Planalto, para festas de som automotivo e shows.
Chico do Planalto adiantou que ficou definida a formatação de um documento, baseado na legislação, que será assinado e publicado por meio de decreto pelo prefeito Sebastião Madeira proibindo a interdição de via pública para fins particulares. “Essa situação perturbava o sossego público, além de prejudicar o interesse coletivo”, frisou.
De acordo com o superintendente municipal da Defesa Civil, solicitar ao município a interdição de uma via pública para fins particulares não será mais permitido, pois é grande a demanda de veículos e os transtornos causados à comunidade. “Antes mesmo da publicação desse decreto, deliberamos que não será emitida autorização de interdição de vias públicas para festas, exceto os casos de utilidade pública”, acrescentou.
Mapa de eventos – Chico do Planalto também considerou louvável a iniciativa do novo delegado regional da Polícia Civil, Eduardo Galvão, que pretende instituir o “Mapa de Eventos” em Imperatriz. “Existem pessoas que fazem festas sem qualquer critério, colocando a segurança das pessoas em risco, pois quando menos se espera surgem novos locais de eventos com grande demanda de público, porém é preciso que esses estabelecimentos sejam legalizados”, concluiu.