Crianças durante uma das atividades do Profest
Indígenas com a exposição de trabalhos artesanais

Hemerson Pinto

Mais de 40 ações ações socioeducativas, culturais e esportivas realizadas no último sábado em Imperatriz, durante a oitava edição do Profest, promovido anualmente pela Faculdade de Educação Santa Terezinha.
Este ano o tema “Conhecimento, Solidariedade e Partilha” foi o escolhido pela coordenação. O objetivo foi contribuir para a melhoria da qualidade de vida da comunidade, com serviços de assistência jurídica, assessoria financeira, aferição de pressão arterial e glicemia, consultas com médicos voluntários e consultas de vista, oficinas, palestras, serviços na área da beleza, maquiagem, escovas, entre outras atividades.
Os índios Krikati da aldeia São José, município de Montes Altos, participaram com a exposição de artesanato. “Trouxemos cordões, brincos, pulseiras, colares, tudo feito com material retirado da natureza, e outros produtos, mas sempre aplicando nossas técnicas, um trabalho feito por mulheres da aldeia”, disse Angélica Krikati.
O espaço também foi uma oportunidade para a exposição do trabalho dos detentos da Unidade de Prisional de Ressocialização. Jarros, potes, panelas, pratos e outros objetos feitos com barro, um incentivo para o despertar do talento de homens e mulheres que cumprem pena na unidade.
“Temos um projeto, o Núcleo de Advocacia Voluntária, onde fazemos esse trabalho de assistência junto aos detentos. Atendemos em média 50 presos por semestre. Também fazemos um trabalho junto às mulheres, com bordados, confecções de bijuterias”, afirma a coordenadora da Escola Modelo de Assistência Jurídica, Marilene Santos.
Ações que oferecem cuidados com a beleza, palestras e trabalhos com as crianças também foram desenvolvidas.