Dema de Oliveira
Manifestantes, a maioria estudantes, voltaram a protestar contra a falta de transporte público, fato que aconteceu por toda a manhã dessa quinta-feira (12).
O Movimento pelo Transporte Público, formado por estudantes de todos os níveis e outras entidades classistas, ocupou novamente o prédio da Prefeitura Municipal de Imperatriz, na rua Rui Barbosa, Centro. Essa foi a segunda ocupação em 15 dias, tendo em vista que a primeira havia ocorrido no dia 29 de outubro. Eles também ocuparam o prédio da Secretaria Municipal de Educação.
Antes, os manifestantes interditaram a Avenida Dorgival Pinheiro de Souza, no cruzamento com a rua Ceará, causando transtornos para os motoristas.
A principal reivindicação do movimento é a contratação imediata de uma empresa, tendo em vista que a cidade está sem coletivos há mais de 40 dias. Em função da quebra do contrato pela Prefeitura com a empresa que dominava o serviço de transporte coletivo da cidade, os coletivos foram retirados pela Viação Branca do Leste (VBL). A qualidade do serviço, principalmente no que se refere aos ônibus, também é uma das reivindicações.
Motoristas e cobradores da VBL, que estão há mais de três meses sem receber salário, também apoiaram a manifestação e se juntaram aos estudantes.
O secretário de Transportes, Cabo J. Ribamar, informou que está buscando alternativas para que o transporte público na segunda maior cidade do Maranhão possa voltar à normalidade. Mas, segundo o secretário, tudo tem de ser dentro da legalidade e não estipulou prazos, o que deixou as pessoas que necessitam de ônibus irritadas.
Pessoas informaram que sem os coletivos estão pagando caro pelo transporte, que está sendo feito por vans, táxis-lotação e mototáxi, cujas passagens são mais caras. Uma dona de casa disse que está gastando R$ 18,00 por dia com os três filhos.
Já não é de agora que o serviço de transporte público de Imperatriz vem deixando a desejar. Isso acontece há algum tempo.
Os estudantes não tiveram um bom termo em suas reivindicações e a situação vai ficar como está por mais pelo menos 20 dias, conforme informações do próprio secretário.
Vale lembrar que o movimento foi pacífico. A Polícia Militar ficou apenas observando e não foi preciso intervenção.
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