Os estudantes do 6º período do Curso de Engenharia Mecânica, da Universidade Estadual do Maranhão (Uema), desenvolveram diversos tipos de Máquinas de Fluxo, como parte da disciplina Prática de Projetos de Máquinas.
As máquinas possuem as seguintes características: compressor, Turbina pelton, ventilador axial, bomba centrífuga, turbina eólica e uma bomba de deslocamento positivo. Quando entrarem em funcionamento vão operar transformações de energia através do fluido que estiver circulando na máquina. Ou seja, as máquinas operam extraindo energia do fluido de trabalho, transformando-a em energia mecânica ou transferindo a energia mecânica ao fluido de trabalho.
No contexto histórico, os estudos dessas máquinas são de grande importância para a obtenção de tecnologia de projetos de máquinas de fluxo de alto desempenho, proporcionando elevado fornecimento de energia. Grandes partes destas máquinas são utilizadas nos mais diversos setores industriais, como por exemplo, hidrelétricas e termoelétricas e, ainda, em diversos outros setores.
De acordo com os alunos, o projeto e o desenvolvimento de modelos e protótipo dessas máquinas favoreceu uma intrínseca relação da abordagem dos conceitos das disciplinas feito em sala de aula com a parte prática e experimental. Além disto, a confecção destas máquinas e seu funcionamento darão, aos estudantes, uma visão mais ampliada das metodologias e das dificuldades em obter um produto de qualidade com alto desempenho.
Segundo o professor Fernando Lima, que orientou os alunos na elaboração dos projetos, a iniciativa dos alunos possibilitou, além de associar a teoria com prática, a possibilidade de aprimorarem seus conhecimentos nas suas áreas de formação, preparando-os para os desafios que encontrarão na vida profissional como engenheiros nas suas áreas de atuação.
As máquinas estarão disponibilizadas no Núcleo Tecnológico de Engenharia (NUTENG), como contribuição da turma para que outros alunos possam vê-las, e ainda possibilitar a execução de aulas práticas dessa e de outras disciplinas afins.
Comentários