Hemerson Pinto

A data e o local já estão marcados. Se não houver alteração, novo protesto de moradores das comunidades ligadas pela Estrada do Arroz deverá acontecer na manhã da próxima quinta-feira, nas proximidades da empresa de papel e celulose, nas imediações do povoado Bacaba. A manifestação não é contra a empresa, mas pedindo urgência nos serviços de asfaltamento já anunciados.
“O que a gente ouve é dizer que a licitação já foi feita e a obra teria sido iniciada, mas até agora o que temos é o asfalto feito pela Suzano, da sede de Imperatriz até a entrada da empresa, e o serviço de terraplanagem feito pela própria empresa até o povoado Olho D’Água. No mais, de Olho D’Água até Petrolina, está do mesmo jeito e ficando pior a cada dia”, reclama um morador do povoado Petrolina, que em contato com nossa redação pediu para não ser identificado.
O homem diz que o trecho mais crítico é uma ladeira que se transformou em atoleiro e impossibilita a passagem de veículos. “Os ônibus? Estão ficando um de cada lado da ladeira. Um traz um povo de Petrolina e para antes do trecho. Os passageiros descem e passam dentro da lama, entram no outro ônibus e seguem para Imperatriz. Quem vem de Imperatriz faz do mesmo jeito”, declara. O anúncio sobre o protesto chegou ao O PROGRESSO na manhã de ontem.
A Estrada do Arroz também foi citada na Câmara de Vereadores na manhã de terça-feira, 22 de abril. “Esta casa precisa fazer um documento ao prefeito de Imperatriz, deputados da região e ao governo do Estado, cobrando a recuperação dessa estrada. A obra já foi anunciada e queremos que saia do papel”, disse o vereador Chiquim da Diferro.
O mesmo morador do povoado Petrolina afirmou que parte de uma fazenda próxima ao povoado Coquelândia foi locada pela empresa que teria ganho a licitação para construção da estrada. Este local estaria abrigando máquinas que até agora não teriam iniciado o serviço.
O PROGRESSO ouviu um dos representantes da empresa que vai construir a estrada. A notícia é de que nos próximos dias será iniciado o serviço de terraplanagem e que, no momento, equipes estão analisando o que deverá ser feito em relação aos bueiros e pontes.