Raimundo Primeiro
Por ser fruto de uma árdua luta, de ações empreendidas durante muitos anos, a data – o direito ao voto por parte das mulheres brasileiras – não poderia deixar de ser lembrada também em Imperatriz, com as mulheres discutindo na terça-feira, 24 de fevereiro, na Câmara Municipal, desde as 15h, a sua participação no meio político brasileiro e, evidentemente, em nível de município. A luta pela conquista do direito ao voto feminino no Brasil teve início antes da Proclamação da República.
A afirmação foi feita nessa terça-feira pela vereadora Fátima Avelino (PMDB), destacando que o evento teve por finalidade despertar junto às mulheres locais a participação delas na vida pública, que, segundo a parlamentar, ainda é pequena. A cantora Chiquinha Gonzaga foi uma das responsáveis pelo movimento que levou as mulheres ao voto.
Fátima Avelino informou existir atualmente, no Brasil, 13,19% vereadoras, destacando que as mulheres deveriam ocupar maior espaço na vida pública do País. “A gente, hoje, comemora, graças a Deus, o direito ao voto, fruto de árdua luta, mas uma grande vitória”.
A vereadora Fátima Avelino ressaltou, durante entrevista, que as mulheres precisam avançar no que diz respeito à luta que elas empreendem no campo político, buscando espaços nos mais diversos setores da atividade, inclusive em âmbito nacional.
“Precisamos participar de debates realizados dentro das associações; então, a gente precisa discutir, enfim, participar. Só que, aqui na Câmara Municipal, por exemplo, dos 21 vereadores, só 3 são mulheres, perfazendo um total de apenas 12%”, avaliou, acrescentando que, em passado não muito distante, o Palácio Dorgival Pinheiro de Sousa, contou apenas com ela representando o universo feminino imperatrizense. “Só eu fui vereadora durante algum tempo”.
Concluindo, a vereadora Fátima Avelino destacou que o Brasil, o Maranhão e Imperatriz precisam avançar em relação à participação das mulheres no meio político, buscando somar esforços na luta por uma cidade “cada vez mais crescente”. Concordo, mas, claro, uma participação consciente e, sobretudo decisiva, em relação à consolidação do futuro que o Brasil deseja ver efetivado, com melhores condições de vida para todos.
(Artigo escrito por ocasião das comemorações pela conquista ao direito ao voto pelas mulheres brasileiras)
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