Hemerson Pinto
Nossa reportagem já visitou o local durante o dia e constatou que a grande área aberta na quadra formada pelas ruas Pará, Gonçalves Dias, Maranhão e Rui Barbosa, centro de Imperatriz, é usada como depósito de lixo. Fizemos outra visita, desta vez à noite. É uma rua no centro da cidade, mas não é recomendável ficar ali por muito tempo.
O mau cheiro provocado por restos de comida, animais mortos e pela fumaça que insiste em se espalhar entre os amontoados de restos de materiais para construção incomoda pelas 24 horas do dia. Depois das 18h30, tudo isso, junto à escuridão, completa o cenário sombrio criado entre edifícios, próximo ao Centro de Convenções e ao Templo Central da Assembleia de Deus.
Um homem que passava próximo ao local parou para observar o que fotografávamos ali. "Aí só tem lixo e essa escuridão", comentou. Era o aposentado Francisco Leite. Vai à casa da filha todas as noites e passa a menos de 20 metros do terreno.
"Depois que foi aberto esse quarteirão da Rua Pará, ficou mais um acesso para o povo jogar lixo e não colocaram iluminação. Abriram espaço para quem quiser fazer o mal", diz, afirmando que já viu pessoas em atitudes suspeitas. São dois grandes problemas em um único espaço.
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