O Projeto Arte & Cidadania nas Escolas recomeçou suas atividades nesta sétima edição no dia 8 passado, quando foi recebido calorosamente pelos coordenadores, professores e alunos da escola Municipalizada Sucesso da Criança. Situada no bairro Nova Imperatriz, a escola recebeu com muita satisfação a equipe do projeto, como bem assinalou a coordenadora Corina Fregona, durante a abertura do evento.
Hoje a equipe de artistas, escritores e comissários de Justiça, comandados pelos coordenadores Zeca Tocantins e Delvan Tavares, e pelo presidente da Fundação Cultural de Imperatriz – FCI, Antonio Mariano de Lucena Filho, desembarca na Escola Leôncio Pires Dourado, localizada no bairro Juçara. Na última terça-feira (12) a escola recebeu a visita do coordenador e desde então prepara os alunos para o momento cultural.
O juiz da Vara da Infância e Juventude, Delvan Tavares, que coordena o projeto na área de cidadania, se diz satisfeito em poder levar às escolas visitadas membros do Comissariado de Menores, os quais adentram as salas de aulas para repassar aos alunos noções do Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA. Eles também alertam os jovens estudantes para o perigo das drogas e da prostituição.
O juiz Delvan Tavares, por sua vez, ministra palestra direcionada a todos os alunos, com ênfase na motivação, no sentido de que os alunos, independente de sua condição econômica e social, possam prosseguir seus estudos rumo a uma universidade. “Todos nós temos o direito de cursar uma faculdade, ter uma profissão digna e salário digno, mas para isso é preciso estudar muito”, observa o magistrado.
Idealizador e coordenador geral do projeto, o poeta/cantador Zeca Tocantins comanda o momento cultural com as apresentações artísticas. Por parte do projeto, o cantor/compositor Ricardo Lima, líder da banda Madame Lulu. As escolas, por sua vez, ensaiam peças teatrais, declamações de poesias e apresentações musicais, que encantam seus colegas e a equipe do projeto.
Nas escolas são distribuídos livros e CDs de escritores e cantores locais, tarefa esta quase sempre executada pelo presidente da Fundação Cultural de Imperatriz, Lucena Filho. Para Lucena, todo o conteúdo do projeto é de fundamental importância para os estudantes: “Eles recebem aulas de cidadania e nós exploramos seus dons artísticos que às vezes nem eles mesmo sabem que possuem”, afirma Lucena.
Livros e autores - Este ano estão sendo levadas às escolas as seguintes publicações: Revista Brasilzinho – Cidadania, Expedições pelos rios Tocantins e Araguaia – Domingos Cezar, O maior mentiroso do mundo – Livaldo Fregona, Fundo de gaveta – Ariston di França, Curandeiras – Zeca Tocantins, Miscelânea – Elson Araújo, Lua Serena, Ribamar Alves, Trajano Neto e Weliton Carvalho.
Estão sendo distribuídas também as obras dos acadêmicos Adalberto Franklin – Breve história de Imperatriz, Gilmar Pereira – O burro burrico e o livro Um lugar chamado Salvador, do escritor de Sítio Novo, José Raimundo Rodrigues Amorim. Alunos e professores recebem ainda o CD VI Concurso de Marchinhas Carnavalescas em Imperatriz. (Domingos Cezar/ASCOM)
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