Domingos Cezar
A Escola José Queiroz, situada na Vila Vitória, recebeu na tarde da última sexta-feira (12) a caravana do projeto Arte & Cidadania nas Escolas, formada pelos coordenadores Zeca Tocantins e Delvan Tavares, o cantor Clodoaldo Bezerra, comissários de justiça, escritores membros da Academia Imperatrizense de Letras, o presidente da Fundação Cultural de Imperatriz, Lucena Filho, entre outras pessoas que integram o projeto.
O estabelecimento de ensino da rede pública do município tem com gestora a professora Auricélia Silva e atende centenas de estudantes que residem na Vila Vitória, Conjunto Vitória e adjacências. Durante toda a semana, professores e alunos se prepararam para receber com festa a caravana do projeto com suas apresentações artísticas, nas áreas da música, poesia e arte cênica, as quais foram muito aplaudidas.
Coordenador geral, o poeta/cantador Zeca Tocantins, que também apresenta o Momento Cultural, garante que o projeto vem cumprindo há cinco anos sua função social que é levar a arte, a ética e cidadania aos alunos das escolas contempladas. “Nós levamos nossa arte e recebemos em troca a cultura nas mais diversas manifestações exploradas pelos alunos de cada escola visitada”.
Para Zeca Tocantins, essa troca de experiência artística entre os integrantes do projeto e os alunos é o principal foco, pois um dos objetivos do projeto é descobrir talentos nas escolas visitadas e levar ao conhecimento de alunos e professores a produção artística de poetas, compositores e escritores de Imperatriz. “Para tanto, fazemos distribuição de livros e CDs de nossos autores”, diz Zeca Tocantins.
De acordo com Lucena Filho, presidente da Fundação Cultural de Imperatriz, que promove o projeto, “ele vem cumprindo sua função social nesses cinco anos de existência levando saberes e cidadania aos alunos da rede pública de ensino”, diz o presidente. “A participação de artistas e escritores enriquece ainda mais esse projeto que nós, membros da Academia de Letras, temos prazer de participar”, emenda o escritor Livaldo Fregona.
Na opinião do juiz Delvan Tavares, da Vara da Infância e Juventude, um dos coordenadores, a participação da Vara e do Comissariado de Justiça tem sido de fundamental importância para o êxito do projeto. “Isso porque, antes de começarmos o momento cultural, os comissários adentram as salas de aulas onde passam aos alunos noções de ética e cidadania, que estão sendo muito bem assimiladas pelos alunos das escolas visitadas”, garante o magistrado.
Os alunos apresentaram música e uma peça teatra\l, que retratou a vida de um garoto que abandonou a escola e passou a praticar delitos. Ao ser julgado, ele se arrepende e volta para a escola “de onde não devia ter saído”, disse o menino. Lucena Filho solicitou à diretora Auricélia Silva que encaminhasse à FCI os alunos que têm aptidões musicais para ingressarem ao curso de violão, flauta e canto, por conta da Fundação Cultural.
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