Integrantes do projeto Arte & Cidadania nas Escolas visitaram a Escola Municipal Darcy Ribeiro, situada no bairro São José, e tiveram duas surpresas: o recorde de oito membros da Academia Imperatrizense de Letras presentes e a bonita festa mesclada com música e poesia pelos alunos daquele estabelecimento de ensino.
Coordenadores e integrantes do projeto foram saudados pela gestora Cezária Marinho e por todos os professores, os quais se esforçaram para realizar uma programação digna daquela escola. Primeiro a se apresentar em grande estilo foi a banda marcial, formada com instrumentos de sopro (pistom e saxofone) e percussão.
Depois que os comissários de justiça deixaram as salas de aulas, aonde ministraram aulas sobre noções do ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente, bem como dos alertas sobre o uso de drogas e risco de prostituição, os alunos de todas as turmas se reuniram no pátio da escola para ouvir a palestra motivacional que é ministrada em todas as escolas agendadas pelo projeto, a cargo do juiz Delvan Tavares.
“Vocês estão no lugar certo, que é a escola, pois não há coisa melhor na vida da gente que aprender a ler, a estudar, a pensar, a valorizar os professores, os colegas, independente de classe social”, afirmou Delvan Tavares ao iniciar sua palestra. O magistrado lembrou que “a escola é o espaço aonde vocês aprendem a ser cidadãs e cidadãos, é um espaço de proteção e aprendizado”.
Programação cultural – A programação cultural comandada pelo poeta Zeca Tocantins foi toda realizada pelos alunos da escola, com exceção da apresentação do cantor Ricardo Lima, líder da banda Madame Lulu, cantor oficial do projeto. Os alunos apresentaram, no primeiro momento da programação cultural, karatê, poesias, dança carnavalesca, dança de carimbo e hip-hop.
No segundo momento, um grupo apresentou recital de poesias de poetas da AIL; outro fez homenagem a Neném Bragança cantando “Ave de Arribação”, de autoria de Javier di Ma-y-abá; outro grupo apresentou o recital de poesias “Imperador Tocantins”, interpretando a música de Carlinhos Veloz; outro grupo encerrou com um hip-hop autoral, que trata da defesa da natureza, de maneira especial, a Amazônia.
No evento, a Fundação Cultural de Imperatriz – FCI, que promove o projeto, esteve representada pelo presidente Antonio Mariano Lucena Filho, e a Vara da Infância e Juventude, pelo juiz Delvan Tavares e comissários de justiça. A Academia Imperatrizense de Letras foi representada pelos escritores Domingos Cezar, Livaldo Fregona, Itaerço Bezerra, Trajano Neto, Edna Ventura, Gilmar Pereira, Ariston di França e Zeca Tocantins. (Domingos Cezar / ASCOM)
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