O coordenador da Atenção Básica, representantes de Unidades Básicas de Saúde, do Sistema de Regulação (Sisreg), Saúde Mental, Auditoria e Ouvidoria SUS municipal se reuniram na última quinta-feira (27) para discutir a viabilização do Projeto do Prontuário Eletrônico na Rede Pública de Saúde, apresentado na Câmara pelo vereador Esmerahdson de Pinho.
O projeto foi apresentado no dia 05 de dezembro do ano passado, teve aval positivo de todas as comissões e será votado na próxima semana. Para Franklin Roosevelt, coordenador da Unidade de Saúde Nova Imperatriz, que esteve presente na reunião, o PEP facilitará o trabalho dos profissionais da saúde.
"Às vezes o paciente chega lá na nossa unidade, e não encontramos o prontuário dele, então fazemos outro e aí acontece de um paciente ter até cinco prontuários dentro da mesma Unidade. A partir da implantação deste sistema, isso não vai mais acontecer, sem contar que perdemos muito tempo com dois ou três funcionários só para cuidar de uma pilha de papéis", explicou Franklin.
A política de adesão do Prontuário Eletrônico já é praticada em outras cidades do Brasil, então Imperatriz vai apenas aderir a uma política nacional. Segundo seu autor, Esmerahdson de Pinho, esse projeto é a possibilidade de facilitar o atendimento para o usuário que chega, por exemplo, para consultar, não sabe qual o medicamento que está tomando, deixou receita em casa, mas não vai ser prejudicado porque através do PEP o médico terá acesso a todos os seus dados clínicos.
Quanto à viabilidade do projeto, Esmerahdson explicou que, para o funcionamento, é necessária apenas a conexão com a internet e a instalação dos softwares. Segundo ele, o Ministério da Saúde (MS) disponibiliza todos os suportes, tanto na parte teórica (implantação) como na parte operacional. Além disso, de acordo com o projeto, foi feito um levantamento da estrutura física das unidades que compõem a rede, e foi detectado que praticamente 100% dos locais têm conectividade.
Anderson Nascimento, coordenador da Atenção Básica, vê no projeto a possibilidade de dinamizar o trabalho realizado pela sua coordenação melhorando os serviços prestados aos usuários do SUS. "Não teremos dificuldade alguma para implantar, claro que teremos alguns entraves com um funcionário ou outro que não saiba utilizar os sistemas, mas é para isso que existem os treinamentos e eu acredito que essa é mais uma ferramenta para agilizar nosso atendimento", ressaltou.
Porém, Esmerahdson esclareceu que a iniciativa ainda é apenas um projeto, e que só passa a ser realidade quando for sancionado pelo prefeito Sebastião Madeira. Contudo, ele acredita na aprovação do mesmo em virtude de sua importância para Imperatriz. "Esse projeto ainda será votado, mas com certeza será aprovado, porque quem será beneficiado será a comunidade e por isso estou explanando aqui para vocês, que é quem vai trabalhar diretamente com este sistema", afirmou. (Maria Almeida - ASCOM)
Publicado em Cidade na Edição Nº 14966
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