Hemerson Pinto
São várias residências construídas na área que antes pertencia a uma fazenda. Aos poucos os espaços foram sendo comprados por empresas do ramo de construção e preenchidos com casa e mais casas em condomínios fechados, além de apartamentos.
Um cantinho da cidade aparentemente bom para se viver, tranquilo, onde mesmo perto de uma avenida movimentada ainda é possível ouvir pássaros cantando, sentir o vento soprar e também notar sua presença no balanço das folhas de algumas palmeiras e mangueiras na área de mato que ainda resta por perto.
Mas, desde quando o local passou a ser habitado, o problema tem sido a falta de infraestrutura no acesso às ruas que levam, na maioria, nomes de pássaros. A entrada principal é a Avenida Sabiá das Laranjeiras, que leva do cruzamento das avenidas Newton Belo e Ceará (e Rua Padre Cícero) ao interior do bairro Jardim São Francisco (que existe há algumas décadas), à parte aberta recentemente com a chegada das novas construções.
O asfalto apenas sai da Avenida Newton Belo, mas não acompanha o percurso. A poeira é quem se encarrega de seguir os veículos, nos quais os condutores se esforçam para desviar de buracos que nunca deixaram de existir praticamente na porta de casa.
“Nós já reivindicamos, fizemos protestos e até vaquinha para pagar um trator, que fez uma ‘raspagem’ para amenizar a situação. O problema continua e no verão é essa poeira que incomoda mais. A gente vê que não é um trecho muito longo e que possivelmente dava para receber uma camada asfáltica e aí ficava melhor pra todo mundo”, diz o servidor público que preferiu não se identificar.
“Eu sou moradora do Jardim São Francisco e esperava que com a chegada dos condomínios fosse melhorar aqui nas nossas ruas também. Na verdade, mudou muito, foram abertas ruas que não permitiam o acesso até o final, mas foram apenas abertas e receberam piçarra. Faz muita poeira. Mas a gente espera a solução, pois já vimos que aos poucos tem obras acontecendo aqui perto, como no bairro Santa Inês”, diz Maria Neusa.
Outro problema que os moradores também reclamam é o lixo e o resto de materiais para construção deixados em um terreno ao lado do campo de futebol.
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