Willian Marinho
O Dia Internacional da Pessoa com Síndrome de Down é celebrado anualmente em 21 de março. A data tem o objetivo de conscientizar as pessoas sobre a importância da luta pelos direitos igualitários, o seu bem-estar e a inclusão dos portadores de Down na sociedade.
A Síndrome de Down não é uma doença, mas sim uma mutação do material genético humano, presente em todas as raças. Os motivos para a ocorrência da síndrome ainda são desconhecidos, mas o que se sabe é que começa na gestação, quando as células do embrião são formadas com 47 cromossomos, sendo que o normal seriam 46 cromossomos.
Origem
O Dia Internacional da Pessoa com Síndrome de Down é celebrado em 21 de março, fazendo alusão aos 3 cromossomos no par número 21, característico das pessoas portadoras da Síndrome de Down.
A data foi escolhida pela Down Syndrome International, através da ideia do geneticista Stylianos E. Antonarakis, da Universidade de Genebra.
O Dia Internacional está no calendário oficial da Organização das Nações Unidas, sendo lembrado pelos 193 países-membros da ONU.
Atividades para o dia
O principal objetivo da celebração desta data é de informar e conscientizar as pessoas sobre o que é a Síndrome de Down. Para isso, escolas e instituições aproveitam para promover algumas atividades.
Em Imperatriz, entidades como a Apae, que lida com crianças excepcionais, não promoverá atividades em relação à data em função de que a presidência e coordenadores viajarão para participar de encontro estadual com representantes nacionais em São Luís.
A professora da Apae, Assimia Nóbrega, ao ser indagada sobre os avanços obtidos pelas pessoas portadoras da Síndrome de Down em Imperatriz, revelou que a sociedade ainda não é sensibilizada com as pessoas com deficiência, mas os portadores da síndrome já conquistaram avanços, como passe livre no transporte coletivo, inclusão da liberdade de expressão, estudos e no mercado de trabalho.
“O nosso principal objetivo é proporcionar uma inclusão pautada em três itens: social, saúde e educação, e estamos conseguindo”, disse ela. Mais de 108 pessoas estão sendo assistidas pela Apae, das quais 25 são portadoras da síndrome e estudam na entidade.
A secretária de Desenvolvimento Social, Fátima Avelino, informou ontem à tarde que, através do Centro de Crianças Assistidas dos Especiais, promoverá, na próxima quinta-feira, um passeio durante toda a tarde em um shopping da cidade. “Vamos promover um passeio com muitas brincadeiras e lanches para as crianças assistidas, em número de 20”, declarou.
Para Fátima Avelino, houve um avanço na inclusão das crianças portadoras da Síndrome de Down, como a conquista da vaga de emprego, embora em Imperatriz ainda seja pequeno, direito a estudarem e espera que em pouco tempo haja alunos com curso superior. Ela também afirmou que a grande dificuldade é quanto aos adolescentes, que ficam em casa sob os cuidados da família, e as crianças já estão sendo assistidas e estudando
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