Evento discutiu o estresse em Imperatriz
Renata Lima, aluna da Ufma, diz que eventos ajudam a unir teoria e prática

Numa iniciativa do Grupo Cosmos Eventos Científicos, formado por alunos da 5ª turma de Enfermagem da Universidade Federal do Maranhão (Ufma), está sendo realizado, no auditório da Secretaria Municipal de Saúde de Imperatriz, o Congresso Maranhense de Estresse. O evento se encerra hoje (6).
O tema foi eleito depois de alguns estudos dos alunos de Enfermagem da Ufma. Um relatório foi enviado para a Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (Fapema). Foram seis meses de estudo e organização do evento, bem como de procura dos palestrantes e conferencistas.
Segundo Renata Lima, aluna de Enfermagem da Ufma, o estresse é um tema atual e faz parte de um contexto de saúde pública. “Dentro do curso, nós temos um bom embasamento em termos de saúde pública na Atenção Básica e, nesse campo, temos muito a desempenhar, tirando a visão hospitalocêntrica, desenvolvendo eventos que nos direcionem para a atenção primária que está bem carente e envolve diretamente a população a ser beneficiada”.

Histórico

O estresse hoje é uma doença ocupacional, uma situação na qual os empregados passariam a ter direito a afastamento temporário do trabalho para cuidar da saúde, à semelhança do que já se discute em países como EUA, Japão, Inglaterra e Suécia.
As queixas mais frequentes com relação a alguns dos sintomas clássicos do estresse são as dores musculares (78%), ansiedade (63%), angústia (47%), insônia (35%), agressividade (23%), azia, gastrite ou úlcera (16%) e queda do apetite sexual (15%).
O estresse pode ser causado pela ansiedade e pela depressão devido à mudança brusca no estilo de vida e a exposição a um determinado ambiente, que leva a pessoa a sentir um determinado tipo de angústia. Quando os sintomas de estresse persistem por um longo intervalo de tempo, podem ocorrer sentimentos de evasão (ligados à ansiedade e depressão). Os nossos mecanismos de defesa passam a não responder de uma forma eficaz, aumentando assim a possibilidade de vir a ocorrer doenças, especialmente cardiovasculares. (Comunicação)