Cumprindo uma determinação da legislação Brasileira vigente, quando preconiza que todas as empresas e instituições de saúde são obrigadas, por lei, a imunizarem seus funcionários para o desempenho de suas funções, a Secretaria Municipal de Saúde de Imperatriz, através do Programa de Hepatites Virais, iniciou na manhã da última quinta-feira (26) na rede Mateus de Supermercados, unidade da avenida Bernardo Sayão, a campanha de vacinação contra as hepatites virais, contra o tétano e contra a febre amarela.
De acordo com a coordenadora do Programa das Hepatites Virais de Imperatriz, Cláudia Arrais, “a vacina contra a hepatite B é a melhor forma de prevenir a doença e é recomendada para pessoas até 29 anos, profissionais de saúde e populações consideradas vulneráveis, como profissionais do sexo, homens que fazem sexo com homens e usuários de drogas. Por se tratar de uma doença altamente contagiosa, nas empresas o impacto da gripe pode gerar inúmeras consequências, como queda de produtividade, custos adicionais provenientes das faltas ao trabalho e diminuição do desempenho dos funcionários. Existe, ainda, o risco de transmitir a doença para os familiares, causando faltas ao trabalho ao levar os filhos ao médico”.
A hepatite viral pode afastar o funcionário do trabalho por até um ano. Os adultos, profissionais de empresas de áreas diversas, também devem estar devidamente imunizados, para que o ambiente de trabalho esteja livre do risco de doenças que podem ser prevenidas. No Brasil, o público-alvo de campanhas de vacinação geralmente são as crianças e idosos, porém estes não são os únicos que precisam de programas de prevenção de doenças, através da vacinação.
Mais de 70 milhões vacinados
Levantamento do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde indica que 71,3 milhões de pessoas foram vacinadas contra a hepatite B entre 1998 e julho deste ano. O número representa 75,3% da população com idade até 29 anos. A meta do governo é ultrapassar 95% de cobertura até 2015. No caso de recém-nascidos, a orientação é que a primeira dose seja administrada logo após o nascimento, preferencialmente nas primeiras 12 horas de vida.
Dados do Ministério indicam que, no Brasil, a doença é mais frequente na faixa de 20 a 49 anos. A maioria dessas pessoas desconhece sua condição sorológica e só percebe que está doente quando as manifestações já são graves, como cirrose ou câncer de fígado.
Este programa da SEMUS vai de encontro a uma ação que preconiza que toda medida de intervenção em saúde deve ser avaliada pelos seus resultados, medindo os níveis de redução de uma doença e suas consequências clínicas, humanitárias e econômicas, bem como a diminuição de efeitos graves ou incapacitantes dessa doença e o seu impacto econômico.
Toda a população em geral com idade até 29 anos deve ser vacinada contra a hepatite B no Sistema Único de Saúde – SUS. Em Imperatriz, a próxima empresa a ser inserida no programa de vacinação é a Suzano. (Comunicação)
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