Raimundo Primeiro

Não é redundante afirmar que, atualmente, a sociedade, as empresas e as pessoas passam por um movimento de globalização que envolve questões econômicas, políticas, culturais e de produção. Essas mudanças nos levam a uma constante luta para adaptação, competitividade e conquista de qualidade, isto em todos os campos da atividade humana.
O cliente mudou de comportamento. Portanto, urge que os lojistas, os gestores, os líderes, enfim, todos que estão à frente das organizações, também adotem novas atitudes no modo de cuidar dos negócios e/ou das corporações das quais estão à frente. 
É Cláudia Martins Pantuffi, mestre em Psicologia e especialista em Recursos Humanos, quem afirma que “hoje, o cliente é o ponto importante para definição de produtos, elevando a concorrência e resultando em uma maior produtividade, fazendo com que as empresas se preocupem ainda mais com a flexibilidade, criatividade e inovação”.
A especialista diz que, visando este pressuposto, as empresas estão com seus quadros de funcionários enxutos e quando contratam buscam profissionais criativos, dinâmicos, eficazes e rápidos.
Já estamos vivendo na época da “geração y”, com garra, dinamismo, competência, juventude e, sobretudo, vontade de conquistar seu espaço no mercado de trabalho, consolidando uma carreira galgada no tripé conhecimento/comunicação/flexibilidade, no momento em que a negociação se fizer necessária.
Não vai demorar muito tempo para a “geração y” entrar em ação, executando diversas atividades, e, claro, ocupando grande, mas significativa parte do quadro de empregos surgidos no mercado de trabalho, em futuro próximo. Ela é formada por jovens com até 30 anos, que primam pelo trabalho coletivo, entre outras coisas.
Tais jovens priorizam feedbacks. Ou seja: para eles, é importante que sejam dadas e recebidas respostas. Gostam de saber como estão as coisas. Por isso, a relevância dos permanentes contatos.