Com o intuito de estimular os acadêmicos da região de Imperatriz às diversas possibilidades da pesquisa farmacêutica e inovação, a Devry/Facimp recebeu, na noite de ontem (02), a professora Marlise Araújo dos Santos, coordenadora do Laboratório de Farmácia Aeroespacial Joan Vernikos, uma das pesquisadoras participantes da primeira missão espacial brasileira que será enviada à órbita da Lua, prevista para 2020.

Pela primeira vez em Imperatriz, a pesquisadora detalhou aos alunos do curso de Farmácia as contribuições dos cientistas brasileiros nas áreas de educação, assistência e tecnologia que vêm sendo desenvolvidas no Centro de MicroGravidade (MicroG) da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, para o avanço das pesquisas espaciais internacionais. Pioneiras no Brasil, as pesquisas espaciais com este foco têm o objetivo geral de avaliar o efeito da baixa gravidade e da radiação lunar nas células humanas. Nesse sentido, serão enviadas células selecionadas para a órbita lunar, em um satélite não tripulado, com o intuito de entender como elas se comportam em termos de proliferação, sobrevida e alterações genéticas no ambiente espacial.
No Laboratório de Farmácia Aeroespacial Joan Vernikos, ligado ao MicroG, Marlise coordena as pesquisas em torno da avaliação de medicamentos e processos biológicos submetidos a condições adversas de pressão e gravidade, além da especialidade de telefarmácia, destinada à identificação de interações entre plantas medicinais e medicamentos.
Para a cientista, a possibilidade de compartilhar suas experiências com outras regiões amplia ainda mais o potencial de incitar a criatividade de novos e jovens pesquisadores. “As experiências são sempre positivas, elas tornam-se trocas. O crescimento acontece com essas trocas. Existem poucas pessoas no mundo que trabalham com Farmácia Aeroespacial. Então, é muito bonito ver jovens interessados no ramo, saber que as pessoas estão interessadas em algo tão específico e que faz parte do nosso futuro”, comenta Marlise.
Em sua breve passagem por Imperatriz, a cientista lamentou ainda a falta de tempo para conhecer um pouco mais da cidade, pois acredita que, por sua diversidade, a região possui grandes possibilidades para exploração científica. “Penso que nessa região podemos prospectar muito o trabalho com a parte de telefarmácia. Este é um projeto de inovação e com custo muito baixo consegue-se fazer muita coisa enquanto farmacêutico”, ressalta. (Assessoria de Imprensa)