Raimundo Primeiro
Na noite de sexta-feira, 4, durante a solenidade de abertura do 17º Salão do Livro de Imperatriz (Salimp), o presidente da Academia Imperatrizense de Letras (AIL), Raimundo Trajano Neto, ressaltou sobre as dificuldades que a instituição enfrenta para realizar o evento.
A propósito, o acadêmico disse que os momentos de adversidades pelos quais têm passado a economia brasileira, têm refletido fortemente na consecução do Salimp, desde os momentos iniciais, quando a programação do evento começa a ser elaborada, com meses de antecedência. "Reflete um momento difícil para realização do Salão do Livro", complementou.
Segundo Trajano Neto, "não tem sido fácil chegar até aqui". O presidente da AIL afirmou que "temos de 'passar o pires', pedindo para que as autoridades não fechem os olhos".
Resultado de esforços empreendidos por diversas pessoas, o Salimp tem acontecido, "com muito denodo", acrescentou Trajano.
"Um pedido de todos que estão conosco no dia a dia, sentindo as nossas angústias: precisamos de leis que garantam que o evento aconteça".
Trajano Neto destacou tratar-se de um "pedido pungente", visando a sensibilização de todos. Apesar do apoio dos governos estadual e municipal, lembrou, não tem sido fácil tornar realidade um dos maiores e mais organizados salões de livros do Maranhão.
A edição 2019 do Salimp continua até a noite de domingo, 13, no Centro de Convenções de Imperatriz (CCI), localizado na rua Hermes da Fonseca, s/nº, área central da cidade, com o tema "Vultos literários do sertão maranhense", tendo como patrono Sousa Lima, um dos principais intelectuais da região no começo do século 20.
Iniciando às 9h, uma vasta programação é colocada em prática até às 22h. Climatizado, o local tem proporcionado conforto, registrando diariamente significativo número de visitantes, principalmente professores e estudantes.
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