O Ministério da Educação divulgou os novos números dos índices educacionais de todos os estados do Brasil. No Maranhão, o IDHM Educação passou de 0,357 para 0,639. A taxa de atendimento de 6 a 17 anos passou de 59,38% para 93,01%, ainda abaixo da brasileira.
A expectativa de anos de estudo também ficou pouco abaixo da nacional em 2010, atingindo 9,26 anos, mas apresentou aumento em relação à expectativa de 6,29 anos de estudo em 1991. Há 22 anos, a taxa de analfabetismo no estado era 40,68. Vinte anos depois, 20,87% não sabem ler ou escrever.
"Nesses últimos 20 anos, a educação é responsável por 71% da melhora do IDHM do Brasil", disse o ministro da Educação, Aloizio Mercadante. Ele reconheceu que a evolução não significa que todos os municípios tenham atingido um patamar satisfatório e lembrou que esses municípios precisam de apoio.
"Esses municípios precisam de reforço, acompanhamento e apoio", disse o ministro, ressaltando a importância da educação na qualidade de vida das pessoas. O estado do Maranhão, apesar de um visível atraso nesta área, agora dá um passo bem maior no que diz respeito à educação de crianças e adolescentes.
No estado do Maranhão destaca-se o município de Imperatriz, que avançou muito nos últimos anos, com a reestruturação física de inúmeras escolas pelas zonas urbana e rural. Também foi preocupação do prefeito Sebastião Madeira dotá-las de profissionais capacitados para o bom rendimento escolar dos alunos, com a realização do maior concurso público do município e a qualificação dos professores da rede municipal.
Para o professor Zesiel Ribeiro, secretário municipal de Educação, a Prefeitura de Imperatriz tem propiciado as condições possíveis visando preparar melhor todos os professores da rede municipal de ensino. "Além dos recursos materiais com melhor estrutura física, a valorização profissional é o trunfo de qualquer gestor para alavancar os índices da educação na rede pública", conclui o secretário. (Domingos Cezar/ASCOM)
Publicado em Cidade na Edição Nº 14772
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