Geovana Carvalho
Dados recentes da Associação Nacional dos Fabricantes dos Veículos Automotores (Anfavea) revelam que nos últimos 12 meses foram produzidos 3,41 milhões de novos veículos. Cerca de 2,9 milhões desse total corresponde a produção de veículos leves.
Para quem pensa em comprar um carro novo ou trocar o usado, é necessário ter cautela, diz o economista e doutorando em Gestão Empresarial, Alberto Maia. Segundo ele, o financiamento superior a 48 parcelas não é um bom negócio, pois compromete o valor final do veículo, ou seja, o comprador desembolsará bem mais do que o preço real.
Um carro popular, motor 1.6, completo, no valor de 45 mil financiado em 36 parcelas de R$ 1.258,00, custará ao final do plano R$ 45.288,00. O mesmo veículo parcelado em 60 vezes de R$ 943,00 sairá a 56.040,00.
O economista alerta para a taxa de juros, que devem ser levados literalmente em conta na hora de fechar negócio: “A taxa de juros deve ser aquela que deixar o cliente satisfeito, mas se ele conseguir algo abaixo de 0,99% é um bom negócio”. Ele explica ainda que sempre é possível negociar com as concessionárias. “Quem cobra taxas são as financeiras, elas pagam o valor do carro à vista para as concessionárias, porque elas (as financeiras) são quem recebem os juros. O gerente sempre pode negociar, ele está ali para não perder o cliente”.
O consultor de vendas de uma concessionária em Imperatriz, Edson Silva Lima, diz que esse é o melhor período para a compra ou troca do usado por um novo. O carro antigo entra no negócio e “abate” o preço do veículo. O consultor afirma que todo fim de ano, tradicionalmente, as vendas no setor aumentam, no entanto, até agora, não sentiu crescimento na procura.
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