Por Hatus Wallison N Fernandes
Na cultura antiga, tais como os sumerianos, a sociedade sempre organizou a sua economia de forma equilibrada e justa.
O termo economia tem o significado de “administração da casa”. Logo, o termo tem como premissa, que o chefe da família jamais abandonará um de seus integrantes.
Desta feita, o Estado percebendo que era um conceito bom, copiou e aplicou para toda a sociedade. Trazendo assim, para a base da sociedade, não só a solidariedade fraternal, mas também, a igualdade econômica.
Com o passar do tempo, em especial ao século XVIII (dezoito), começou a existir os filósofos e sociólogos econômicos, tais como o mundialmente conhecido Adam Smith, o qual, fora o pai da economia moderna.
Nessa economia moderna ensinava – se que o livre comércio iria resolver todos os problemas da sociedade.
Paralelamente a este preceito, existiu outro grande filósofo chamado de Karl Marx. Este por sua vez, via de regra, acreditava que os meios de produção deveriam ficar na mão dos trabalhadores, sendo, portanto, o Estado o grande empresário na economia.
No entanto, com o passar dos tempos, o entendimento econômico se tornou hibrido e dinâmico. Não podendo assim, ser unicamente e exclusivamente refém apenas de um modelo.
Ademais, ao lado dessa dualidade econômica, existiu e contínua existindo países pobres ou em desenvolvimento. Estes países, por vezes, utilizam unicamente apenas um modelo.
Para exemplificarmos como isso poderia ocorrer em nossa sociedade, vamos contar uma estória fantasiosa.
Vejamos.
“Em um país fictício em desenvolvimento chamado de Prazil, existia um presidente no ano de 1995 por nome de Flernando Bardoso. Este governo, aplicando a teoria liberal social, afundou o Prazil. Até que em 1999, o mesmo, mudou a economia para a liberal pura. Qual seja, seguindo a linha dos países de primeiro mundo, copiou um modelo denominado de “Tripa da Economia”. Nesse modelo econômico, o Prazil tinha que seguir três passos, a saber: 1 - gastar menos do que arrecadava, 2 - não podia deixar a inflação subir, 3 - tinha que controlar a moeda/dólar. Mesmo aplicando este modelo, o Prazil quebrou.
Em seguida, no ano de 2003 entrou um presidente que se chamava Semideus. Este, por sua vez, não mexeu na “Tripa da Economia”. De fato, ele não mexeu em virtude das exportações de minério de ferro, petróleo, e alimentos estarem em alta. Assim, ele mesmo aplicando o modelo antigo, conseguiu dividir o dinheiro com povo, e eleger o seu sucessor. Contudo, nunca sequer, absolutamente jamais tocou no modelo econômico.
No ano de 2011, entrou na presidência do Prazil, uma presidente por nome de Dinoiada. Esta, era economista, entretanto, além de ser incompetente, não mexeu no modelo econômico, e enfim foi expulsa da presidência. Em seu lugar, assumiu um Bruxo com cara de Vampiro por nome de Temeroso. Este, no caso, não só trocou o modelo, como ainda fomentou o mesmo, colocando no ministério da Fazenda, um Banqueiro. Justificando, para tanto, a sua escolha, em virtude de o próprio Semideus já ter tido o mesmo como ministro. No entanto, a sua administração, em vez de ser ruim, fora pior. Posto que, congelou todos os gastos da Republica, em nome da “Tripa da Economia”. Todavia, deixou os juros e amortizações da divida pública fora do teto.
Após todos esses acontecimentos, o povo do Prazil, o qual desconfiava da corrupção nos governos, fora informado pela a polícia, de que havia em todos os governos, furto nas Estatais. Desta maneira, o povo revoltado, começou a afirmar que o problema estava somente no desvio do dinheiro público. Ou seja, o povo nem remotamente sonhava, de que o problema estava na corrupção dos agentes que administravam a estrutura econômica.
Assim, a população desenganada, desanimada, e acima de tudo, desesperada, elegeu em 2018 um presidente chamado de Bandimorto. Este presidente, até que tinha espirito público, descente, pessoa do bem, no entanto, e, ao mesmo tempo, era um imbecil, que não tinha nem noção, absoluta noção, nem remota noção, do problema que o Prazil estava envolvido. Assim, este presidente nomeou um Banqueiro para ser ministro da fazenda. Este ministro por nome de Polo Kids, teve como primeiro ato, reformar a previdência social. Após reformar o sistema de previdência, o Prazil continuou no buraco. Então, este ministro disse que tinha que reformar o sistema tributário, o qual, fora prontamente feito. Contudo, o Prazil continuava em pandarecos e em depressão. Desta maneira, ocorreu o inevitável, qual seja, a desigualdade social explodiu, gerando mais desemprego, e, consequentemente, mais violência. Porém, sem saber, fora por isso que o Presidente Bandimorto, no iniciou de seu governo, armava a sua população. Uma vez que, em uma guerra, feliz do que está armado.
Por fim, após os desastres sucessivos no Prazil, a população elegeu um presidente chamado de Biro Comes, o qual, mostrou o verdadeiro problema da Nação. Qual seja? As pessoas que dominavam e agiam atrás da cortina da economia. Ou seja, aquele modelo de “Tripa da Economia”, servia apenas para países super desenvolvidos. E que, se aplicado em países periféricos, servia apenas para concentrar renda e aumentar miséria.
Fim”
Você percebeu neste exemplo fantasioso, que os problemas de um país não podem ser resolvidos somente através do combate do que é visível. Nem tampouco, utilizar remédio de rico em pobre. Pois às vezes, o pobre não tem o organismo bem alimentado para suportar certo medicamento. Ou seja, utilizar modelo econômico de primeiro mundo em país periférico, é pedir pra morrer.
Caro leitor, na economia primitiva, como base, o Pai nunca abandona os filhos.
Vamos refletir.
Será que podemos afirmar que hoje a economia nos abandona?
Se a resposta for sim, então, podemos concluir humildemente de que não é economia em que os governos se apoiam, e sim, em outra coisa.
De outra sorte, e se a estória acima for verdade?
Aí, pergunta – se.
Você quer ver a luz de dentro do buraco, ou estar na luz e tapar o buraco?
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