Gil Carvalho
O secretário municipal de Planejamento Urbano e Meio Ambiente (Sepluma), Richard Sebba Caldas, informou ontem, durante entrevista, que o município que não possuir o Plano Municipal de Saneamento Básico não conseguirá obter linhas de recursos junto ao Governo Federal.
“É importante que a população participe, mas também cobre do seu município a solução do saneamento básico de sua cidade”, disse ele, ao observar que a Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema), concessionária dos serviços de fornecimento de água e serviços de esgotos, dispõe de linhas de recursos federais para solucionar os problemas emergenciais de Imperatriz.
“A empresa nunca fez o seu dever de casa, ou seja, é uma concessionária de uma cidade de um porte razoável, em média 300 mil habitantes, porém não tem investimentos à altura que Imperatriz requer ou exige”, observou ele, que classificou como regular o serviço de abastecimento de água fornecido na cidade pela Caema.
Sebba revela que dados repassados pela concessionária mostram que somente 64% da população é atendida com fornecimento “regular” de água na cidade. Porém, estudo comparativo realizado pelo município percebe que o serviço atinge apenas cinquenta por cento das residências de Imperatriz.
Segundo ele, a coleta de esgoto atinge apenas 25% da cidade, praticamente inexistente, despejando-o nos riachos e, posteriormente, no rio Tocantins. “Esses fatos são crimes ambientais, pois estamos investigando para ver que medidas iremos adotar junto à Caema”, frisou.
Prevenção – O secretário observa que “investir em prevenção é o caminho para se evitar gastos em saúde pública, realizando a coleta e a destinação do esgoto tratado em Imperatriz”.
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